“Não me vejo fazendo outra coisa”, diz Guilherme Fürst Neto

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“Não me vejo fazendo outra coisa”, diz Guilherme Fürst Neto

Especialista em ginecologia e obstetrícia é o 18º entrevistado da Rádio A Hora

“Não me vejo fazendo outra coisa”, diz Guilherme Fürst Neto
Ginecologista e Obstetra, Guilherme Fürst Neto (Foto: Marcos Ruschel).

Natural de Venâncio Aires, Guilherme Fürst Neto se consolidou como um dos ginecologistas e obstetras mais respeitados de Lajeado, onde atua há mais de 14 anos. Vindo de uma família de médicos, Guilherme seguiu os passos de seu pai, Dr. João Oscar Fürst, que foi uma grande influência na escolha profissional. Desde a infância, acompanhava o pai em plantões, consolidando seu interesse pela área da saúde desde cedo. “Quando comecei o segundo grau, sempre pensei e estudei para seguir na medicina. Nunca tive uma segunda opção.”

Aos 15 anos, se mudou para Porto Alegre para concluir o ensino médio. Depois, ingressou na faculdade de medicina da Ulbra, em Canoas, com 16 anos. “A medicina é uma formação de bastante dedicação, com carga horária puxada dentro de hospitais, escolas. Porém, no terceiro ano, já sabia de que seguiria na ginecologia e obstetrícia. Tinha certeza disso.”

A partir de então, acompanhava um professor, ajudava nas cirurgias e ao terminar a faculdade, já executava diversas atividades. No último ano da faculdade, passou por um estágio obrigatório na obstetrícia em um hospital com estrutura mais antiga e acabou “desgostando” da especialidade. Esse foi o stopin para que ele desistisse das duas especialidades.

Foi aí que migrou para a clínica geral e medicina comunitária, mas acabou abandonando após o primeiro ano. Foi trabalhar na área da saúde e passou dez anos atuando em medicina estética, o que fez com que ele chegasse até Lajeado. Com toda a experiência que já carregava na bagagem, “resolvi voltar ao passado e me reencontrar na ginecologia e obstetrícia”. Estudou durante um ano e entrou para residência de quatro anos na área, o que lhe permitiu retomar e solidificar sua carreira como ginecologista e obstetra.

Hoje, divide seu tempo entre Lajeado, onde montou seu consultório e atende no Hospital Bruno Born, e Venâncio Aires, onde reside com a família. Pai de dois filhos, Davi, de 10 anos, e Henrique, de 7 anos, ele busca equilibrar a exigente rotina de um médico com a vida familiar, embora ainda atue nos finais de semana, à noite e em feriados.

Guilherme destaca a importância de formar laços de confiança com suas pacientes, muitas das quais acompanha desde a adolescência até a vida adulta. “São famílias que se formam e o obstetra faz parte dessa família. A saúde da mulher é uma área extremamente abrangente, que exige uma relação de confiança entre paciente e médico.”

Procedimentos

As cirurgias mais comuns em sua prática incluem partos, histerectomias e tratamento de endometriose, uma doença que tem sido diagnosticada com maior frequência.

O especialista também enfatiza o forte senso de coleguismo e a alta qualidade do corpo clínico em Lajeado, especialmente no HBB, onde atua. “Estamos trabalhando em um nível de coleguismo muito bom aqui na cidade. O corpo clínico da ginecologia e obstetrícia é muito bem formado e completo, com profissionais especializados em várias subáreas, o que é extremamente positivo.”

O Hospital Bruno Born

Com o HBB em contínua expansão e inovação, incluindo a construção de um novo centro obstétrico com padrão internacional e uma UTI Neonatal, Guilherme se sente confiante na qualidade dos serviços oferecidos em Lajeado. Ele vê seu trabalho como uma missão de dedicação e crescimento constante, sempre buscando oferecer o melhor cuidado possível às mulheres da região.

Além de sua dedicação à medicina, mantém viva sua paixão por cavalos, um hobby que também compartilha com seus filhos. Após anos de foco exclusivo na carreira, ele tem buscado retomar atividades físicas, equilibrando vida pessoal e profissional.

Para ele, ser médico não é apenas uma profissão, mas uma vocação. “Me perguntam o que faria se não fosse médico, e eu não saberia responder, porque não me vejo fazendo outra coisa”, conclui.

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