“Deus nunca realizou os sonhos que eu tinha, ele me deu novos”

ABRE ASPAS

“Deus nunca realizou os sonhos que eu tinha, ele me deu novos”

Aos 26 anos, Victoria Buske é formada em teologia e psicologia e trabalha na publicação de seu segundo livro, junto a uma editora internacional, em 13 países. Desde 2023, a psicóloga natural de Taquari vive no exterior, onde faz mochilão junto do marido, enquanto concilia o trabalho remoto e a escrita às viagens pelo mundo

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Sobre o que falam seus livros?

Eu tenho dois e-books que já estão publicados. Agora, dia 23 de agosto, será lançado o primeiro físico, Os Quatro Temperamentos no Amor. A obra é publicada por uma editora brasileira, mas também vai ter edições nos Estados Unidos e Portugal. Esse livro, assim como os e-books, é mais teórico e voltado à área da psicologia e aborda relacionamentos.

E o seu novo livro?

Tenho um quarto livro pronto para publicação, Entre a Dor e a Promessa, é o segundo físico, que será lançado em 13 países, incluindo a Ásia. É meu favorito, descobri muito da minha identidade como autora ali. Sou apaixonada por teologia e a escrita serviu muito para me reconectar com a espiritualidade. Iniciei esse livro no Brasil, mas terminei durante o mochilão. Nasceu dessa experiência de viver 24h com meu marido e estar longe da família, ali encontrei muita força na fé. O livro tem várias metáforas e fala muito em sentimentos e espiritualidade. Vai ser publicado por uma editora portuguesa, mas ainda não tem data. O engraçado é que eu nunca planejei nada disso, desde os livros ao mochilão. Gosto de dizer que Deus nunca realizou os sonhos que eu tinha, ele me deu novos.

Por que decidiram morar no exterior?

Sempre foi um sonho do meu marido fazer um mochilão pelo mundo e eu sempre tive vontade de viajar. O meu trabalho, por ser virtual, assim como o dele, permitiu isso. Hoje, atendo pacientes de muitos lugares, a maioria são brasileiros, mas que estão espalhados por nove países diferentes.

Como é a rotina de vocês?

É muito bacana poder conhecer lugares diferentes. Mas eu preciso de uma certa estabilidade, então ficamos em média uns 15 dias em cada lugar, e sempre planejamos os próximos três meses. Agora, por exemplo, estamos na Lituânia, estávamos na Polônia, e em seguida vamos para a Rússia e depois Tailândia. Começamos o mochilão em março de 2023 e viajamos por nove meses, conhecemos 23 países nesse meio tempo. Demos uma pausa no Brasil, mas logo voltamos a viajar.

Quais são os maiores desafios dessa aventura?

Para mim, principalmente, estar longe da família. Porque a gente perde coisas que acontecem aí. Fiquei com o coração na mão muitas vezes. Na questão do trabalho, me adaptei bem, mesmo com os fusos horários diferentes entre eu e os pacientes. Na Europa, é bem tranquilo fazer as sessões, porque o fuso horário é menor, já na Ásia é mais complicado conciliar as agendas.

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