Colégio garante área recreativa para crianças da escola Antônio de Conto

ENCANTADO

Colégio garante área recreativa para crianças da escola Antônio de Conto

Instituição de Erechim doou R$ 25 mil para a construção do local. Comitiva da escola esteve em Encantado no início da semana

Colégio garante área recreativa para crianças da escola Antônio de Conto
Alunos e professores da escola Antônio de Conto e colégio São José, de Erechim (foto: Brayan Bicca).
Encantado
oktober-2024

Uma comitiva contendo diretor, professores, pais e alunos do Colégio Franciscano São José, de Erechim, fez uma visita à unidade de Encantado da Universidade Estadual do RS (Uergs) para entregar uma doação de R$ 25 mil destinada à Escola Estadual Antônio de Conto, atualmente situada no prédio da Uergs. O valor será utilizado para a implementação de uma área recreativa voltada às crianças, a estrutura no local não possuí espaços voltados a essa faixa etária.

O diretor do São José, Leocir Oldra, conta que souberam da situação da Antônio de Conto por meio de uma ex-aluna que é da região e assim fizeram algumas ações para levantar a quantia. “Sendo a principal delas a festa de São João, onde tivemos a participação do grupo de pais da escola. Desse evento arrecadamos R$ 16,2 mil, e o colégio fez uma contribuição de R$ 10 mil. A necessidade da escola é grande, e o projeto que eles nos apresentaram nos comoveu, então sentimos que a Antônio de Conto deveria ser contemplada”, disse.

O Colégio Franciscano São José é uma instituição de ensino particular com mais de 100 anos, pertencente à Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria Auxiliadora, Província Imaculada Conceição. “Nossa escola tem uma filosofia de fazer várias campanhas e projetos na área social para ajudar famílias e imigrantes. A comunidade é bem engajada e para nós é uma alegria imensa poder entregar essa doação e dar esse exemplo à comunidade educativa e aos nossos estudantes” complementou Oldra.

A diretora da Escola Estadual Antônio De Conto, Vanessa Gianezini, agradeceu a atitude e a importância da ação. “É um sentimento de acolhimento, uma sensação que nós e a nossa escola importamos. Ainda mais por vir de outra instituição que certamente teria investimentos para fazer na própria escola e optou por nos doar esse dinheiro. É uma alegria imensa”, afirmou. Segundo a diretora, o “parquinho” será colocado no pátio da Uergs. “As crianças do turno da tarde vão aproveitar muito essa pracinha”, salientou Vanessa.

Representantes das duas escolas em frente ao prédio da Uergs

Nova Antônio de Conto

A enchente de setembro de 2023 atingiu drasticamente a estrutura da Escola Estadual Antônio de Conto, localizada no bairro Jacarezinho. Naquele período, os estudantes ficaram sem aulas por cerca de um mês, até serem alocados em um prédio em desuso pelo município, onde ficava a escola Osvaldo Aranha, na Barra do Coqueiro. A estrutura fica a 17 km do centro de Encantado e cerca de 10 km da antiga sede da Antônio de Conto.

Desde o dia 3 de junho, os alunos passaram a estudar em outro prédio, junto à unidade da Uergs, isso devido à impossibilidade de chegar até a Osvaldo Aranha após a tragédia de maio. “Como aqui não é uma escola, não temos todas as condições necessárias, mas a cada dia vamos melhorando os espaços”, explicou Vanessa. Segundo a diretora, o desejo da comunidade é que a escola volte a atender em Jacarezinho.

A equipe diretiva e o município agora avaliam uma área para a construção de uma estrutura para a escola. “Temos várias propriedades em vista, mas precisamos fazer a consulta com os proprietários e com o município adquirir essa terra. No momento não há nada definido”, revelou Vanessa. Ainda não há destino para o antigo prédio, mas a diretora acredita que uma opção positiva seria a demolição da estrutura e transformação do local em uma área de lazer.

Quanto a área de recreação para as crianças, quando a Antônio de Conto tiver sua nova estrutura, essa “pracinha” será deslocada para o novo endereço.“Quando fiz as consultas com empresas sobre o orçamento para construir, essa era a pergunta que eu fazia, se teremos condições de mover essa área. Que a pracinha possa ser deslocada para a escola fixa quando a gente tiver o nosso espaço”, concluiu a diretora.

 

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