Rigotto defende balsa como solução emergencial para Travesseiro e Marques de Souza

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Rigotto defende balsa como solução emergencial para Travesseiro e Marques de Souza

"Precisamos de agilidade e definição para que os trabalhos de construção da nova ponte comecem e terminem logo. Enquanto isso, uma balsa pode ser trazida pra cá"

Rigotto defende balsa como solução emergencial para Travesseiro e Marques de Souza
Foto: Gabriel Santos
Vale do Taquari
CCR-aviso-ponte

O ex-governador Germano Rigotto questiona a morosidade em encontrar soluções para resolver os problemas de trafegabilidade no Vale do Taquari após enchentes que causaram diversos danos, principalmente na queda de pontes. No caso da estrutura que liga os municípios de Travesseiro e Marques de Souza, Rigotto concorda que ela deve ser implodida e erguida uma nova estrutura. 

“Foram mais de R$ 3 milhões investidos na época da construção da ponte e sei o que representa para os dois municípios. A responsabilidade é dos governos estadual e federal. Precisamos de agilidade para uma nova ponte e essa construção não pode demorar. A pinguela é importante para as pessoas atravessarem de um lado para o outro, mas não resolve o problema.”  

 Alternativas  

Antes da ponte, a travessia era feita de balsa e essa, segundo Rigotto, pode ser uma solução emergencial. “Acredito que, precisa de agilidade e definição para que os trabalhos de construção da nova ponte comecem e terminem logo e, enquanto isso, uma solução de balsa pode ser trazida pra cá”. Ele destaca, também, o trabalho feito pelo exército (forças armadas) na região desde as enchentes. “O que eles estão fazendo é algo impressionante durante todo esse período de socorro às vítimas, obras e limpeza, um papel fundamental”. E complementa, “tem que haver de parte dos governos um entendimento do que precisa acontecer rapidamente como solução emergencial e, segundo, iniciando o mais rápido possível a construção da nova ponte.” 

Outro assunto destacado por Rigotto é sobre a morosidade na liberação de apoio financeiro para as empresas atingidas pelas cheias. “Efetivamente tem que ter mais celeridade na liberação desses recursos, pois prejudicam os empregos, a geração de renda, desenvolvimento futuro das empresas e da região. Essa burocracia e definições equivocadas precisam ser revistas.” 

Foto: divulgação

Movimentos econômicos 

Rigotto acompanhou na semana passada a votação da regularização da reforma tributária na câmara federal, o projeto 68 e 108. Conforme o ex-governador, o projeto 68, o mais extenso e importante em termos de artigos e detalhamento do que deve acontecer no novo sistema tributário foi aprovado na câmara, agora vai para o Senado. “Acho que mesmo que vai acontecer a necessidade de modificações, de acertos, correções e até durante o período de transição vai ocorrer é um grande avanço, uma mudança profunda no sistema tributário nacional com mais justiça fiscal, com mais racionalização, com mais simplificação. Acredito que isso tem efeito na economia, mesmo que não entre em vigor agora, uma transição até 2032, mas tem um efeito pelo que representa essa mudança no sistema tributário que é uma reforma esperada tanto tempo. Presidente Lula, nesses últimos dias não falou muito, pois quando fala, infelizmente tem atrapalhado, dito coisas que interferem na economia. São questões que, quanto menos o presidente falar, melhor.”

Atentado contra Trump 

Sobre o atentado contra o ex-presidente Donald Trump nos EUA, Rigotto sugere que seja determinado um processo maior de pacificação nas relações políticas, pois hoje, no mundo inteiro, há essa radicalização de posições que não fazem bem, inclusive para buscar caminhos de paz, caminhos que signifiquem desenvolvimento, pois o que acontece nos EUA, essa turbulência impacta o mundo inteiro e chega no Brasil, o que pode mexer na economia local. “Precisamos rezar e torcer para que, efetivamente, tenhamos mais respeito, mais paz e menos ódio nas relações políticas como estamos vendo mundo afora.”

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