O prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, e a vice-prefeita, Gláucia Schumacher, anunciaram em entrevista à rádio A Hora nesta terça-feira, 14, que o município já definiu áreas para a construção de novas casas destinadas às pessoas afetadas pelas enchentes. O projeto do programa Minha Casa Minha Vida, relativo à enchente de setembro de 2023, está pronto para ser iniciado, porém a administração municipal enfrenta um impasse para começar as obras.
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Caumo afirma que existem boas perspectivas para iniciar as construções, mas os requisitos exigidos pela Caixa Econômica encarecem o processo, o que dificulta o início das obras e afasta construtoras interessadas no serviço. “Não podemos permitir que se repitam os oito meses que se passaram desde setembro até agora para começar as obras. É inimaginável”, declara Caumo.
O gestor disse que já encaminhou o assunto para a Secretaria Nacional de Habitação (SNH) para discussão e que espera um retorno em breve. Na região, a iniciativa privada ligada ao segmento da construção civil demonstra interesse nas obras, o que gera otimismo no prefeito: “Toda ajuda é bem-vinda. Mas a dificuldade está em conseguir superar as barreiras do RS”, afirma.
Questionado sobre a situação das pessoas cujas casas foram afetadas e, de alguma forma, não puderam retornar, seja por condenação ou outro motivo, Caumo afirmou que o município seguirá critérios de prioridade para entregar as novas residências. Os gestores também informaram que as inscrições para o recebimento do aluguel social permanecem abertas. Os interessados devem procurar o centro montado ao lado da Assistência Social, em Lajeado, para fazer a solicitação. O valor é de R$ 1 mil, pago pelo governo municipal, para auxiliar no custo do aluguel.