Prefeitos devem declarar situação de emergência

ENCHENTE NO VALE

Prefeitos devem declarar situação de emergência

Marques de Souza e Progresso avaliam os estragos das chuvas torrenciais. Medida será apresentada à Defesa Civil na segunda-feira

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Prefeitos devem declarar situação de emergência
Cheia do Rio Forqueta causou danos em Marques de Souza - foto: Divulgação
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

As cidades de Marques de Souza e Progresso contabilizam os estragos causados pelas chuvas torrenciais nos últimos dias. Na segunda-feira, devem declarar situação de emergência.

Paulo Roberto Schmitt, prefeito de Progresso, informa que estão avaliando os estragos que as chuvas torrenciais causaram na cidade.

O município cancelou as aulas na segunda-feira. “Não temos como transportar os alunos e temos que pensar na segurança deles.”

Também na segunda-feira, a cidade vai decretar situação de emergência. “Estamos ainda contabilizando todos os estragos.

Schmitt comentou que o acesso para Boqueirão do Leão, por Colônia Jardim está bloqueado, enquanto que o acesso pela comunidade de Linha Moisés está liberado.

“Tivemos grandes prejuízos, mas tudo será recuperado”

O prefeito Fábio Mertz e o vice-prefeito Lairton Heineck, acompanhados do coordenador da Defesa Civil, Airton Lamm, secretários e toda equipe de funcionários da Secretaria Municipal de Obras e Agricultura, trabalham de forma intensa para amenizar os problemas e prejuízos causados pela enchente.

Os maiores contratempos são registrados no interior, principalmente nas estradas com bueiros entupidos pelo alto volume de água, entulhos e pedras, transbordando para o leito.

“Caíram barreiras, árvores, postes de energia elétrica, trechos cederam e bloquearam acessos para várias comunidades. Nossas máquinas, operadores e voluntários trabalham direto para atender as demandas mais urgentes”, destacam.

O município deve decretar situação de emergência devido às perdas verificadas. Um dos setores mais afetados é o primário, com lavouras de milho e trigo submersas e caídas pela força das águas.

“São estragos irreversíveis. Vamos superar tudo isso. É um momento triste e difícil para todos. Juntos reconstruiremos tudo”, finalizam.

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