Após dias de expectativa, o Estado anunciou o reinício da construção de 51 moradias provisórias no bairro Novo Horizonte, em uma área pública de 8 mil metros quadrados cedida pelo governo de Arroio do Meio. Na última semana, equipes se instalaram no local para iniciar a construção das estruturas modulares.
O projeto contempla 22 moradias de 36 metros quadrados e 29 de 18 metros quadrados. Quando concluídas, todas as unidades serão completamente mobiliadas, proporcionando condições dignas para as famílias enquanto aguardam a reconstrução de casas permanentes.
O secretário de Planejamento, Carlos Rafael Black, que acompanha o processo, expressou confiança na conclusão rápida do serviço, estimando um prazo de até 45 dias. O modelo construtivo escolhido, casas pré-fabricadas, promete acelerar o processo de construção.
As moradias destinam-se às pessoas que permanecem em abrigos ou casas de amigos, sendo as unidades maiores, de 36 metros quadrados, direcionadas a famílias com mais de três pessoas. Famílias formadas por três pessoas com menores de 12 anos, ficam em casas de 18 metros quadrados.
A construção
Em setembro, a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, em conjunto com as prefeituras, identificou áreas com infraestrutura e topografia adequadas para a construção das casas. Esse mapeamento foi possível graças ao levantamento de imagens de satélite e programas CAD.
Enquanto o município ficou responsável pela preparação do terreno, a secretaria estadual e o Sindicato das Indústrias de Construção Civil (Sinduscon-RS) assumiram a construção efetiva das moradias. O Sinduscon-RS está doando as unidades provisórias em colaboração com as empresas associadas do setor.
Financiamento
Segundo Black, o próximo passo após a construção de espaços provisórios é encaminhar a construção de moradias definitivas pelo Minha Casa Minha Vida. A intenção é que o município adquira lotes sociais já prontos, dada a quantidade de terrenos disponíveis na cidade, agilizando o processo. Ele destaca a importância de evitar demoras associadas à compra de áreas e à regularização e infraestrutura.
O município está solicitando autorização legislativa para acessar um financiamento de R$ 8 milhões pela Caixa Econômica Federal visando dar continuidade à construção do modelo de Calamidade do Minha Casa Minha Vida.