Polícia investiga caso de injúria racial a servidor público em Cruzeiro do Sul

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Polícia investiga caso de injúria racial a servidor público em Cruzeiro do Sul

Colega de trabalho teria chamado vítima de "macaco". Fato aconteceu em 26 de outubro, enquanto executavam tarefas no Parque de Máquinas, localizado no bairro Glucostark

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Atualizado segunda-feira,
06 de Novembro de 2023 às 16:31

Polícia investiga caso de injúria racial a servidor público em Cruzeiro do Sul
Caso aconteceu no Parque de Máquinas, localizado no bairro Glucostark (Foto: Gabriel Santos)
Cruzeiro do Sul
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A Polícia Civil de Cruzeiro do Sul conduz uma investigação de injúria racial que envolve um servidor público da Secretaria de Obras. O incidente foi denunciado por um servidor que, durante o expediente, enfrentou uma situação de discriminação enquanto executava tarefas no bairro Glucostark.

Segundo informações registradas na Delegacia de Polícia local, a vítima e seus colegas estavam descarregando paletes contendo tubos de água no pátio da Secretaria de Obras. Durante a operação, uma ordem foi emitida para que os paletes fossem empilhados um sobre o outro. No entanto, a vítima alertou que essa ação poderia danificar o material devido ao peso excessivo.

Foi nesse momento que um dos colegas proferiu um insulto racista, o chamando de “macaco”, e sugeriu que  se posicionasse sob o material para evitar amassá-lo. O fato aconteceu no dia 26 de outubro. Sentindo-se ofendida e injuriada diante de seus colegas de trabalho, a vítima decidiu procurar a Polícia Civil para relatar o ocorrido.

A delegada Dieli Caumo Stobbe está conduzindo a investigação. Detalhes específicos sobre a ocorrência e o progresso da investigação não foram divulgados.

O governo municipal, por meio de uma nota, informou que uma sindicância interna foi aberta para apurar os fatos e tomar as medidas legais apropriadas em relação ao caso. O Secretário de Obras, Paulo Nascimento, manifestou preocupação com o incidente. Destaca que a “situação criou ambiente de trabalho desconfortável e tenso”.

Contatado pela reportagem, Nascimento diz que vai colaborar com a investigação conduzida pela Justiça e polícia. Apesar do incidente, os dois servidores envolvidos continuam a executar atividades de forma normal, enquanto a investigação prossegue.

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