Aos 16 anos, Elias Gabriel Traesel, aluno do projeto Trilhas da Inovação, carrega na bagagem quase três anos de aprendizado e conhecimento. Segundo ele, em 2021 entrou no projeto e, desde então, não parou mais. “Já estou no segundo curso depois do Trilhas. Fiz logística e agora estou cursando técnico em eletroeletrônica”, conta.
Além disso, o jovem destaca a forma como são tratados dentro do Senai. “Como se fossemos profissionais. O Trilhas abriu várias portas para mim”. Elias faz curso de jovem aprendiz por meio da empresa Girando Sol. Segundo ele, pretende seguir na área da engenharia elétrica e, quem sabe, um possível funcionário da Girando Sol.
Para a docente do Senai Viviane Vilanova, a instituição presa por características profissionais. “A gente não trata como aluno, mas como profissional. Como ele deve agir e se comportar dentro de uma empresa. Exigimos isso no Senai”, descreve.
A cada turma uma nova experiência. “A gente se impressiona porque alguns chegam aqui com a intenção de sair do Senai empregado, outros querem continuar no Senai. O que mais nos alegra é quando eles falam, professora, qual o próximo curso que posso fazer, a exemplo do Elias que está conosco desde 2021.”
O Senai não apenas prepara os alunos para o mercado de trabalho, mas busca caminhos para que saiam da sala de aula com a decisão de, em qual área e empresa pretendem atuar. “Dois ou três meses antes da formação, sentamos com os alunos e pesquisamos com eles para qual área querem ir. Olhamos o mercado para ver o que tem de vagas em aberto. Tudo isso é reflexo do que o projeto RUMO nos mostrou e ensinou”, diz o gerente de Operações do Senai, Jerry Hibner.
Assista a entrevista na íntegra