O que despertou o seu amor pela área fotográfica?
Em dois momentos acredito, o primeiro ainda bem nova, no Ensino Fundamental, quando tive o meu primeiro celular “melhorzinho”, a câmera era boa e isso me estimulava a fotografar tudo ao meu redor. E num segundo momento já na faculdade, eu não via uma clareza no que eu faria do meu tempo, do que eu gostava, então o primeiro curso que me dediquei foi o de Publicidade e Propaganda, e foi na disciplina de Fundamentos da Linguagem Fotográfica, da professora Paula Quintana de Oliveira Biazus, que percebi que era aquilo que eu amava fazer.
Qual a sua impressão do ensino da arte fotográfica?
Acho que há alguma dificuldade no ensino da fotografia, isso porque capturar uma boa foto envolve não só um equipamento bom, o que costuma ser muito caro, como também uma sensibilidade para o que está sendo fotografado. O ensino da fotografia costuma ser direcionado à parte técnica da profissão, com regras de composição e direcionamento de modelos, além do pós processamento, que hoje em dia está muito mais rápido e eficiente com a ajuda da IA.
Quanto às expectativas sobre o curso, foi mais ou menos como esperava, porém ninguém podia prever que, no ano em que comecei (2020), surgiria a covid-19. Com a pandemia, as aulas foram virtualizadas e eu acabei me desestimulando com o ensino do EAD. Mas assim que as aulas voltaram ao formato híbrido tudo voltou ao normal.
Como é a sua rotina durante a semana?
Costumo me organizar conforme os ensaios que ocorrem ao longo do mês, por exemplo, se na segunda-feira tiro fotos de uma cliente, eu dou a semana para ela escolher quais ela gostou mais para que eu possa editar, e enquanto isso vou editando ensaios de outros clientes. E assim segue.
Qual foi o momento mais marcante que ser fotógrafa lhe proporcionou?
A fotografia sempre traz histórias marcantes. Ter o poder de eternizar momentos como o casamento do meu irmão, o primeiro aninho da minha afilhada, é algo extraordinário. Contudo, acredito que o momento mais marcante foi fotografar minha avó na pandemia e levar as obras dela à exposição na Univates e no Parque Histórico Municipal. A emoção dela ao ser eternizada e perceber sua importância para mim, esse é o retorno mais gratificante que se pode ter.