O interesse por foguetes, máquinas e a aptidão na área das ciências exatas levaram o aluno do primeiro ano do ensino médio do Colégio Gustavo Adolfo (GA), João Pedro Scherer Carvalho, a fazer um curso integrado à Agência Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA). A formação “International Journey of Science & Technology” ocorreu entre os dias 8 e 14 de outubro, no Centro de Pesquisa de Educação Espacial, na Costa Espacial, nos Estados Unidos.
O programa é focado em ciência, tecnologia e na área espacial. Além de João, outros 16 estudantes de São Paulo participaram da iniciativa. Conforme o jovem, não faltaram atividades práticas. “Vimos muita coisa sobre Marte e sobre a Lua, sobre biologia e o que é necessário para uma planta crescer no espaço. Além disso, aprendemos muito sobre a programação de robôs”, conta.
Na conclusão de uma das atividades, o estudante ganhou uma medalha de honra. Em outro momento, João desenvolveu um projeto com outros quatro alunos e deveriam desenvolver e programar um robô. Com o melhor desempenho, o estudante de Lajeado foi premiado.
A aprovação no curso veio por meio de cartas. A seleção do estudante, conforme documento oficial da instituição, deu-se em função das boas notas e do potencial de liderança. Para participar, João precisou comprovar os pré-requisitos, como fluência em inglês e plena compreensão e competência para a resolução de problemas de matemática, física, química e biologia.
De olho no futuro
Com mais dois anos de ensino médio pela frente, o foco de João Pedro é se tornar engenheiro aeroespacial. Das universidades que chamam atenção no Brasil, todas são federais. Mas o jovem não descarta a possibilidade de se graduar nos Estados Unidos. A participação no curso dá direito ao certificado internacional do Kennedy Space Center e também aumenta a possibilidade de ingresso em universidades do exterior. Hoje, o tempo livre é dedicado aos estudos de robótica e projetos.
Incentivo
O diretor do Colégio Gustavo Adolfo, Edson Wiethölter, acredita que os bons frutos colhidos pelo esforço de João Pedro são também resultados da união entre escola e família. “Essa é uma conexão que tem possibilitado entregas importantes”, comenta. Ele destaca que os laboratórios de robótica da Univates estão à disposição dos alunos e que um dos focos da escola é participar da Olimpíada Brasileira de Astronomia.