Assassino de Angélica Tonini é condenado a 25 anos e dois meses de prisão

SENTENÇA

Assassino de Angélica Tonini é condenado a 25 anos e dois meses de prisão

Vitor Hugo Fontoura da Silva terá de cumpir pena em regime fechado pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e furto

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Atualizado quinta-feira,
19 de Outubro de 2023 às 18:53

Assassino de Angélica Tonini é condenado a 25 anos e dois meses de prisão
Julgamento iniciou na manhã desta quinta-feira, 19, e encerrou por volta das 18h30min. (Foto: Gabriel Santos)
Arroio do Meio
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Num júri que teve oito horas e meia de duração, o conselho de sentença decidiu pela condenação de Vitor Fontoura da Silva, 43. Como pena ele terá que cumprir 25 e dois meses em regime fechado pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e furto.

Júri popular ocorreu no Fórum da Comarca de Arroio do Meio nesta quinta-feira, 19. A pena leva em conta os crimes condenado por homicídio qualificado da jovem Angélica Tonini que morreu no dia 31 de janeiro de 2022, na área de lazer Pérola do Vale.

Presidiu os trabalhos e o julgamento, juiz João Regert. Na acusação, o Ministério Público estava representado pela promotora de justiça Carla Pereira Rêgo Flores Soares. Na defesa do réu o advogado Marco Alfredo Meija.

Vitor foi acusado e julgado pelos crimes de homicídio qualificado, por motivo fútil, emprego de asfixia ou outro meio cruel que dificultou a defesa de Angélica.

Também foi julgado por conexos de furto e ocultação de cadáver. Durante o julgamento, a defesa tentou reduzir a pena e a condenação. “Tivemos ciência da gravidade dos fatos e do ocorrido em 2022. Tentamos provar aos jurados de que o crime foi motivado por fatores sociais e morais”, disse Meijia.

O crime

No dia 31 de janeiro de 2022, Angélica saiu do trabalho no centro de Arroio do Meio para se encontrar com o réu. Eles foram até a Área de Lazer e lá teriam feito uso de entorpecentes.

No local, o acusado teria cobrado de Angélica a devolução de R$ 15 mil. No dia da morte, ambos teriam utilizado entorpecentes. No tribunal do júri, Vitor Hugo afirmou que asfixiou Angélica e a arrastou até um mato fechado onde fez diversos golpes com um pedaço de madeira.

O corpo de Angélica foi encontrado no dia 6 de fevereiro de 2022 por populares, em uma mata fechada. Ela era natural de Roca Sales e residia com o namorado em Arroio do Meio.

Vitor Hugo foi preso em 24 de fevereiro na casa onde morava, no loteamento Glória, no bairro Bela Vista. Desde então estava recolhido no presídio de Venâncio Aires.

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