Na sessão desta terça-feira, 10, três vereadores questionaram a demora para conclusão das obras para construção de uma trincheira e vias marginais na ERS-130, no bairro Moinhos, em Lajeado.
Não foi a primeira vez que o tema foi abordado no Legislativo, especialmente por Eder Spohr (MDB). Desta vez, o emedebista criticou a empresa terceirizada responsável pelo serviço e brincou que ele e o vereador Deoli Gräff (PP), fariam o trabalho mais rápido. “É a coisa mais ridícula que já vi na vida”, completou.
Spohr anunciou que vai sugerir uma comissão temporária na Câmara para acompanhar a obra.
Carlos Eduardo Ranzi (MDB) avaliou que é preciso criar regras para que estes atrasos em obras públicas não sejam recorrentes.
Márcio Dal Cin (PSDB) leu itens do contrato, onde a autorização para início da obra ocorreu no dia 26 de janeiro de 2022, com previsão de 10 meses para conclusão. Dal Cin lembrou que os dois aditivos feitos no acordo somam mais de R$ 1,3 milhão. “Aí o prefeito levanta a crista no gabinete com o cara que mora do ladinho do Daer. Por que ele não fala alto com o prestador de serviço que não entrega a obra?”, indagou. O vereador ainda lembrou que no portal da transparência o contrato está vencido.
Foto: Henriqu Pedersini
Viabilizada a partir de permuta entre o Executivo e o governo do Estado, a obra estava orçada inicialmente em R$ 11,8 milhões. Contudo, os valores foram atualizados por conta de alterações no projeto e agora se aproximam dos R$ 13 milhões. A execução da obra foi viabilizada após o município incorporar a área onde hoje funciona o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Também se compromete a construir uma nova sede à autarquia, no bairro Campestre. A empresa responsável pela obra é a Construtora Giovanella.
Nos demais discursos, comemoração pela inauguração da creche no bairro Bom Pastor, pedido por manutenção de vias nos bairros e atenção para paradas de ônibus tembém chamaram a atenção.
Um projeto aprovado
A única matéria votada autoriza o Executivo a aceitar três terrenos como forma de pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) pela empresa Omega Construtora e Incorporadora. Lorival Silveira (PP) foi o único a se posicionar contra a proposta, com o argumento de que não há uma equiparação com o que ocorre quando as pessoas de baixa renda possuem débitos referentes ao imposto. Conforme a Secretaria da Fazenda, o valor dos débitos totaliza R$ 109.427 mil. O projeto detalha que os imóveis ofertados na forma de dação em pagamento foram avaliados no valor total de R$ 159 mil.
A próxima sessão ocorre na terça-feira, 17, a partir das 17h.
