Grupo de trabalho une esforços para solucionar problemas comunitários

política e cidadania

Grupo de trabalho une esforços para solucionar problemas comunitários

O primeiro encontro foi em 15 de setembro, na Univates. Novas reuniões devem ocorrer de forma mensal para elaborar as principais demandas e projetos para comunidades carentes

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Grupo de trabalho une esforços para solucionar problemas comunitários
Próximo encontro será na sexta-feira, 6, com a presença de representantes de todos os grupos envolvidos (foto: divulgação)
Lajeado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Promover a cidadania e o desenvolvimento sustentável é o intuito do Grupo Intersetorial de Relacionamento e Articulação (GIRA) do Vale do Taquari, que reúne lideranças comunitárias e representantes da Univates, poder público, setor empresarial e de movimentos sociais. A equipe oferece apoio psicológico e assistência social para famílias vulneráveis, além de promover reuniões para tratar da habitação e urbanismo.

Antes da enchente, o grupo tinha planos de longo prazo relacionados à habitação. Entretanto, depois da situação de emergência, os planos foram remodelados para ajudar de forma mais rápida as famílias atingidas. Conforme a coordenadora do Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da Univates (Emau), Jamile Weizenmann, a ideia surgiu a partir do projeto de Extensão Habitar Bem.

“Muitas de nossas reflexões, projetos e iniciativas acabavam não chegando até a comunidade ou não sendo viáveis. A partir disso, buscamos unir esforços junto a organizações não governamentais (ONG) e outras entidades que já tinham vasta experiência”, conta. Hoje, os encontros ocorrem em conjunto com a população, em um processo de escuta ativa com metodologias de círculos de paz e justiça restaurativa.

Para o futuro

A primeira reunião ocorreu em 15 de setembro, e a próxima será hoje, 6. Durante a organização, a primeira instituição contatada foi a Associação Marines. Aos poucos, o GIRA uniu esforços com os líderes da ONG Mistura Aí de Porto Alegre e do Vale e Instituto Cor. Agora, a partir das demandas construídas em conjunto com as comunidades e os líderes comunitários, será feito o planejamento de ações.

“Em cada reunião, alguns membros são responsáveis por selecionar o local do encontro da ação, que varia entre ambientes universitários e da comunidade, e a pauta é organizada coletivamente. A partir do diagnóstico e do conhecimento das demandas, pensaremos juntos ações de curto, médio e longo prazo”, explica Jamile.

Estão envolvidos no projeto professores das áreas da saúde, do direito, da economia criativa e da gestão, além de funcionários arquitetos do Semeia Emau, estagiários do Emau, representantes da Acil, representantes de ONG, líderes de bairros e voluntários de pesquisa e extensão da universidade, além da sociedade civil e representantes da Agência de Inovação e Desenvolvimento Local (Agil) de Lajeado.

Diferentes visões

O engenheiro de produção e diretor-executivo da Ágil, Tiago Guerra, entende que as reuniões são importantes para elencar diferentes visões. “As expectativas são de continuar construindo possibilidades de desenvolvimento social dentro das comunidades, buscando viabilizar projetos que não foram pensados antes em função de não ter ocorrido essas conversas conjuntas”, afirma.

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