Os prejuízos aumentam com o passar dos dias. Um mês após ocorrido, os trabalhos continuam para retomada da economia, dos empregos e retomada da vida. De acordo com levantamento feito por engenheiros do município, quase metade da área total de Cruzeiro do Sul foi afetada pela tragédia.
“Infelizmente, apesar de todo o cenário de destruição, o que mais nos entristeceu foi saber que cinco perderam a vida e, infelizmente, não conseguimos evitar”, desabafa Dullius.
No município, 105 empresas tiveram prejuízos causados pela enchente, além de 108 casas condenadas pela Defesa Civil. Em torno de 400 famílias, ou seja, cerca de 1,3 mil pessoas tiveram que deixar suas residências durante a enchente.
Na sexta-feira, 29, as últimas pessoas deixavam o abrigo. Algumas seguem em casas de parentes ou amigos. Ainda de acordo com o prefeito, 11 famílias já foram beneficiadas com o aluguel social e 134 estão em análise.
Em entrevista à Rádio A hora, o prefeito de Cruzeiro do Sul, João Dullius, falou que o município não foi beneficiado com verba para desapropriação de áreas para possíveis novas habitações. “Isso dificulta nossa retomada. Precisamos de recursos para recomeçar”, garante. E conclui: “Estamos aguardando a liberação de ações por parte dos governos. Enquanto isso não acontece, a prefeitura vai trabalhando com o que tem”.
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