Escritório do governo federal inicia trabalhos na Caixa

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Escritório do governo federal inicia trabalhos na Caixa

O objetivo é se manter próximo das administrações municipais e diminuir as burocracias das demandas depois da enchente. O local não tem data para encerrar atividades e a coordenação ainda ajusta cronograma de profissionais que farão os acompanhamentos na região

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Escritório do governo federal inicia trabalhos na Caixa
Primeira reunião no escritório, que fica no terceiro andar da Caixa, foi com representantes do STR e com o presidente do Codevat/Foto: divulgação
Lajeado

Assim que abriu as portas, o escritório do governo federal em Lajeado sediou uma reunião com representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) da região e com o presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), Luciano Moresco. O momento, na manhã de ontem, 2, foi de atualização das demandas no meio rural e urbano depois da enchente.

A construção de moradias foi um dos temas abordados, além da definição das normativas para que as empresas afetadas possam acessar os financiamentos. “Tratamos das condições diferenciadas em razão da calamidade, em especial para agilizar os prazos, permitindo possam se reestruturar e quanto antes retomar as atividades com a garantia dos empregos”, ressalta Moresco.

Durante a tarde, às 14h, foi a vez do Sesc conhecer o local para reunião sobre a entrega das 20 mil cestas básicas doadas pela primeira-dama, Janja da Silva. Na agenda da semana ainda consta o encontro com prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (AMVAT), na sexta-feira.

O secretário de comunicação institucional do governo, Maneco Hassen, está no local para coordenar as atividades na primeira semana. “Nas cidades, a vida continua. Eu sei disso porque já fui prefeito. Todos têm muitas outras demandas para tocar. Esse escritório é importante para não deixar que necessidades da reconstrução sejam esquecidas ou que demore demais para resolver”, explica.

Ainda está sendo montado um calendário com nomes de técnicos de Brasília e superintendentes do governo estadual que vão revezar os trabalhos no local. Conforme Hassen, o escritório só será fechado quando a última demanda for solucionada. Na parede do escritório, um grande quadro divide os nomes das cidades e as necessidades de cada uma, como Minha Casa, Minha Vida, saúde e educação.

“Nossa meta é, em pelo menos 30 dias, fazer com que as escolas e creches já tenham as verbas anunciadas no caixa”, conta Hassen. Outros pontos que precisam de atenção são as alterações em portarias do Minha Casa, Minha Vida, para possibilitar áreas habilitadas para construção de novas casas.

Sobre o escritório

Local:
Caixa Econômica Federal da rua Júlio de Castilhos
Horário de atendimento:
9h às 17h

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