Burocracia dificulta socorro após enchente

RECONSTRUÇÃO

Burocracia dificulta socorro após enchente

Reconstrução de casas, aluguel social, liberação de crédito. Programas de retomada das cidades passa agora pela fase de averiguação dos casos, antes da liberação dos recursos

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Burocracia dificulta socorro após enchente
Escritório do governo federal em Lajeado abre as portas na segunda-feira, 2, às 9h. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência e a Caixa são as responsáveis pela organização da estrutura/Foto: Júlia Amaral
Vale do Taquari

Das medidas anunciadas para recuperar a região depois da enchente, a maioria ainda está em fase de cadastramento e análise. A liberação do R$ 1,4 bilhão em empréstimos, do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), um dos recursos mais aguardados, ainda não teve data divulgada.

Na quinta-feira, foi apresentado o escritório do governo federal na Caixa da Rua Júlio de Castilhos, em Lajeado. O espaço foi pensado para orientar pessoas, produtores rurais e empreendedores atingidos pelo episódio dos dias 4 e 5 de setembro.

A unidade abre as portas na segunda-feira, 2, com funcionamento das 9h às 17h. O espaço funcionará até, no mínimo, 31 de outubro. Lá, serão atendidas demandas de assistência social, saúde, educação e liberação de créditos.

Conforme a comitiva ministerial que esteve no Vale nesta semana, a sala tem a missão de ser o ponto de referência para municípios, entidades, parlamentares estaduais e federais. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência e a Caixa são as responsáveis pela organização.

Auxílios emergenciais

Liberação do FGTS

Tem direito a receber o saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) moradores das áreas atingidas pela enchente, conforme mapeamento disponibilizado pela Defesa Civil para a Caixa Econômica Federal. Todas as cidades que decretaram situ.ação de calamidade já estão com o saque disponível.

Renegociação do Pronaf

Uma das iniciativas do governo federal é a linha de crédito emergencial, possível por meio de medidas provisórias. O processo é feito por meio do Proagro Mais, com operação de custeio agrícola. Estão em andamento prorrogações de parcelas de investimento e custeio. Os agricultores podem procurar bancos para estender os prazos de pagamento em todas as instituições financeiras.

Crédito via BNDES

Fundo de R$ 1,4 bilhão para socorro de empresas, com prioridade para prejudicados em 30 cidades gaúchas em situação de calamidade. Juro zero e carência de dois anos. Liberações ainda sem prazo.

 

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