O governo de Encantado escolheu as áreas onde serão construídas moradias para pessoas que perderam residências devido a enchente. Serão aproveitadas áreas de propriedade do município para construir prédios que vão totalizar 64 apartamentos. Além disso, uma área do Governo Federal será liberada para que sejam erguidas 100 casas na Rua Alegrete, próximo a sede da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).
Três terrenos de propriedade do município, situados no bairro Navegantes, serão utilizados para construir edificações com capacidade para 16 apartamentos cada. As áreas ficam na Rua Augusto Pretto, próximo ao Posto de Vacinas e do estádio das Cabriúvas.
De acordo com o prefeito Jonas Calvi, profissionais do setor de engenharia da Caixa Econômica Federal já vistoriaram os espaços e deram sinal positivo para construção. “No passado já ocorreu esta tentativa de retirar as pessoas de áreas alagáveis no bairro Navegantes, mas muitas acabaram retornando. Um dos argumentos foi a distância, agora a localização é mais próxima”, explica.
Além destas 48 unidades, o governo confirmou a utilização da área onde fica o berço industrial no bairro Nossa Senhora Aparecida. No local mais um edifício com 16 moradias será feito, o que resulta em 64 apartamentos. Também ocorreu a liberação pelo Governo Federal de área situada na Rua Alegrete, próximo a Uergs, para que sejam construídas, ao menos, 100 casas.
Os critérios de quem será beneficiado vai respeitar as regras do programa Minha Casa, Minha Vida. O governo de Encantado ainda cogita a utilização de três outros terrenos que teriam de ser desapropriados para a construção de casas.
73 casas temporárias no parque
Após tratativas com o governo do Estado, ocorreu ainda a definição sobre a construção de 73 moradias temporárias no Parque João Batista Marchese. A ideia é dar mais conforto para famílias que estejam alojadas em espaços públicos.
As estruturas terão divisórias e cobertura para melhor acomodação. “Também vamos fazer espaços de lazer e cozinhas coletivas para atender a necessidade destas pessoas”, complementa o prefeito.
O investimento será entre R$ 200 mil e R$ 300 mil, possivelmente com recursos a serem repassados pelo governo estadual. Para isso, as roupas acumuladas no pavilhão serão depositadas em outro local, para que ocorra o processo de triagem e aproveitamento do espaço a fim de montar os lares temporários.