Jovem em surto ataca professora em Bom Retiro do Sul

AGRESSÃO

Jovem em surto ataca professora em Bom Retiro do Sul

Ocorrência está em atendimento. Informações preliminares dão conta que servidora foi ferida por golpes com uma faca de serra na escola Jacob Arnt. Ela passa bem

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Atualizado terça-feira,
19 de Setembro de 2023 às 16:40

Jovem em surto ataca professora em Bom Retiro do Sul
Foto: Jhon Tedeschi
Bom Retiro do Sul

Um estudante de 17 anos com sinais de transtorno psíquico atacou uma professora do Colégio Estadual Jacob Arnt. O episódio ocorreu nesta tarde de terça-feira, 19, e a polícia atende a ocorrência neste momento. Apuração preliminar aponta que a agressão aconteceu no banheiro da instituição.

A servidora, que também é vice-diretora, foi até o local para tentar ajudar o adolescente. Neste momento ele puxou uma faca de serra e desferiu os golpes. Ele teria acertado o pescoço e uma das mãos da professora. Ela foi internada no hospital da cidade e não corre risco de morte.

Conforme o delegado, Juliano Stobbe, a informação até agora é que o rapaz teria entrado no banheiro, mostrando sinais de perturbação e desferido um soco em um espelho. A professora passava por perto, ouviu e entrou para tentar acalmar o jovem.

“Foi neste momento em que ele pegou uma faca e desferiu os golpes, tentando cravar a faca”. O jovem não tem antecedentes criminais. “Ele trabalha e estuda. Não tinha nenhum episódio prévio”, diz o delegado.

O Ministério Público foi chamado. Conforme Stobbe, será avaliado os próximos passos em conjunto. “Ainda não sabemos como vai ser. Se vamos encaminhar o adolescente para uma internação psiquiátrica ou para uma instituição privativa de liberdade. Isso vai depender de um laudo.”

 

Nota da Coordenadoria Regional de Educação

Sobre o ocorrido no Colégio Estadual Jacob Arnt, de Bom Retiro do Sul, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informa que a profissional da área da educação envolvida recebeu atendimento médico imediato.
A equipe diretiva também acionou o Conselho Tutelar, a Brigada Militar e os responsáveis pelo aluno para os devidos encaminhamentos para que receba atendimento psicológico e da assistência social.

O trabalho preventivo contra a violência também ocorre de forma articulada com as Coordenadorias Regionais de Educação (CRE), com as equipes diretivas, professores e demais membros da comunidade escolar de cada região.

Também há, nas escolas estaduais, as CIPAVEs (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar), que trabalham em parceria com as demais secretarias de governo, com atividades de conscientização e orientação.

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