Vigilância epidemiológica monitora 10 casos suspeitos de leptospirose

SAÚDE

Vigilância epidemiológica monitora 10 casos suspeitos de leptospirose

Pacientes apresentam dores no corpo, na cabeça e febre. Contágio pode ocorrer no contato com áreas que apresentam urina de ratos, em especial, na hora da limpeza das casas depois da enchente em Lajeado

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Atualizado terça-feira,
12 de Setembro de 2023 às 14:58

Vigilância epidemiológica monitora 10 casos suspeitos de leptospirose
Foto: Bibiana Faleiro

A vigilância epidemiológica de Lajeado confirma 10 casos suspeitos de leptospirose. Os pacientes apresentaram sintomas como dor de cabeça, dor no corpo e febre. Não houve nenhuma internação. Atendimentos são feitos nos ambulatórios, com início da medicação.

“Quando a gente tem um histórico de contato com possível área contaminada com a urina de ratos e o paciente apresenta um quadro de sintomas sugestivos, já é considerado suspeita e inicia com o antibiótico”, destaca a coordenadora da vigilância epidemiológica, Juliana Demarchi.

Depois de medicado, o caso é acompanhado e, sete dias após o primeiro sintoma, é feita a coleta de sangue para confirmar a doença. “A leptospirose é uma das doenças relacionadas à enchente. Não tanto no primeiro momento, mas depois, quando as pessoas voltam para suas residências e começam a fazer a limpeza onde provavelmente teve a presença de roedores”.

De acordo com Juliana, os sintomas podem aparecer desde um dia após o contato com o ambiente contaminado, até 30 dias, com uma média de início de manifestação dos sintomas entre cinco e 14 dias após o contágio.

“Vamos ter esse trabalho de monitoramento, pelo menor até o início de outubro, pensando em uma contaminação relacionada a esse momento que estamos vivendo”, afirma a coordenadora.

A orientação, segundo a profissional, é que de pacientes que tiveram contato com a enchente na limpeza dos ambientes atingidos e que tiverem sintomas como dor no corpo, dor de cabeça e febre, devem buscar um atendimento de saúde com urgência. Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos municípios atendem os casos. Se for suspeita da doença, os médicos encaminham a medicação.

 

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