Em entrevista realizada à Rádio A Hora, 102.9, neste sábado, 9, os convidados Cintia Agostini, economista e Ivandro da Rosa, presidente da CIC falaram sobre a reconstrução dos municípios atingidos pela cheia do Rio Taquari. A prioridade, segundo eles, não é falar de impactos econômicos, mas salvar vidas. “Não temos nem como falar de impactos econômicos, a gente tá falando primeiro de vidas, de pessoas e dimensionar o que aconteceu no Vale, disse Cintia.
A reconstrução dos municípios atingidos pode levar tempo e será preciso um olhar mais crítico e uma maior atenção da comunidade para as orientações e evitar novas tragédias. “Precisamos rever as infraestruturas das nossas cidades, temos que trabalhar pragmaticamente com novas passagens, com novas pontes, estruturas resilientes que dão segurança para as pessoas, isso é o mais importante, a vida das pessoas e, elas também precisam começar a ser mais atentas às orientações de autoridades competentes. Precisamos criar sistemas de alertas, criar estratégias, dar mais atenção ao rio, destacou Ivandro.
Ainda segundo ele, o rio Taquari é um ponto estruturante do Vale para o bem e, também, uma ameaça se não tratado devidamente e com responsabilidade.
Cintia confirmou uma reunião agendada para a próxima segunda-feira, 11, com os presidentes das associações dos municípios impactados. “Vamos colocar toda a equipe da Univates, cursos de engenharia, arquitetura e demais para desenhar esses novos diagnósticos e projetos, com perspectiva de uma reconstrução que olhe para frente e não leve somente em consideração o passado”, destacou.
Antes de finalizar a entrevista, Ivandro falou sobre a necessidade de não desanimar e seguir em frente. “Passamos por tantas crises, fomos os primeiros a serem impactados pela pandemia da Covid-19, tivemos as primeiras indústrias fechamos e conseguimos dar a volta por cima. Temos grandes desafios, mas vamos nos ajudar e continuar juntos. Vamos sair mais fortes do que entramos, não podemos desanimar”.
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