Diretor do Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat), Rodrigo Ulrich comenta sobre os prejuízos da enchente para as unidades da escola em Lajeado e Roca Sales. Na parte alta do Vale, a instituição pede ajuda comunitária para a reconstrução.
Em Lajeado, as aulas retornam na segunda-feira, 11, e a limpeza e organização do educandário só foi possível com o auxílio de pais, funcionários e voluntários. O diretor destaca que a maior parte da escola ficou debaixo da água, inclusive o teatro, investimento mais recente do Ceat.
“Foi totalmente fora de qualquer previsão. Temos um plano de contingência para as enchentes, dificilmente somos surpreendidos, mas as coisas não funcionaram como o planejado”.
No plano, é estabelecido quem é responsável por cada tarefa, de retirar materiais, avisar a comunidade escolar, entre outras demandas. Quando a água baixa, sabem como retornar as coisas para o lugar. Agora, Ulrich fala sobre a necessidade de rever o planejamento.
Ele conta que a referência que tinham era de elevação da água em um metro por hora. Mas na madrugada de terça-feira, às 3h, já percebeu o volume da enchente. O prédio da escola possui marcações de outras enchentes. Segundo ele, a deste ano superou a de 1941.
Ajuda de voluntários
Ulrich reforça a solidariedade como um ponto importante para o momento. “Nós temos quase 100 pessoas auxiliando por dia, algumas pessoas indo para Roca Sales também”, destaca.
Ele acredita na reconstrução da escola e da cidades. “A medida em que houver qualquer chance de poder levar alunos, a gente entende que é um sinal de vida”.
Para a reconstrução, a escola pede ajuda por meio do pix:
96746441004799