O cenário de reconstrução da cidade de Muçum continua. O vice-prefeito Amarildo Baldasso diz que chegam muitas doações ao município e que voluntários se dedicam à limpeza dos espaços públicos para armazenar mantimentos.
A maior necessidade ainda é de mão de obra para a limpeza. Baldasso ainda diz que a comunidade busca limpar a Casa Paroquial e o ginásio para um velório coletivo na sexta-feira, 8.
São 14 mortes confirmadas até o momento, mas o vice-prefeito acredita que o número deve aumentar, já que existem ainda muitas pessoas desaparecidas. Os corpos encontrados estão no Departamento Médico Legal de Porto Alegre.
Com a destruição de parte do cemitério de Muçum e a demora para a limpeza do espaço que ainda sobrou, Baldasso destaca a necessidade de encontrar um local para enterrar os corpos.
“Temos o problema de onde enterrar. O cemitério se foi. Vamos tentar chamar os familiares para ver onde levar os corpos”.
O vice-prefeito comenta sobre o apoio do exército e cita a possibilidade de construir pequenas casas para os desabrigados em uma área do município que não foi atingida pela enchente.
“Além de ajudar a limpar as ruas, temos que montar um acampamento para essas pessoas. Construir casas mais rápidas para que eles pelo menos tenham um lugar para ficar”.