O Aterro Sanitário de Lajeado registra estabilidade no peso de cerca de 57,4 toneladas por dia nos últimos três anos. Ao mesmo tempo, há maior volume de resíduos. Conforme a coordenadora do Jardim Botânico, a bióloga Edith Ester Zago de Melo, o dado é resultado da mudança de consumo da população da cidade.
Principalmente a partir da pandemia de coronavírus, intensificou-se o uso de embalagens provenientes em parte dos serviços de tele-entrega. “O lixo seco é mais leve, mas o volume é maior”, pontua.
O presidente da Cooperativa de Recicladores, Diogo Couto, informa que cerca de 50 pessoas trabalham na triagem dos resíduos. “Todas as toneladas são triadas de forma manual. As sacolas são abertas para fazer a separação. O trabalho precisa ser rápido para não acumular lixo. Por isso, acaba não se reciclando tudo o que poderia”, informa.
Entre 3% e 5% do montante é reciclado — o que está dentro da média nacional. A porcentagem leva em conta o peso. Por isso, para Couto, não representa o dado real da reciclagem.
O quadro “Meio Ambiente em Pauta” é apresentado às sextas, pouco antes do meio-dia, dentro do programa O Vale em Pauta, da Rádio A Hora 102.9, com apresentação de Fabiano Conte. O quadro tem coapresentação da jornalista Luciane Ferreira.
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