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Raica Franz Weiss

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Há 50 anos – Morria o ex-prefeito Oscar Kasper

Ex-prefeito Oscar Kasper (Foto: Acervo Airton Engster)

O ex-prefeito de Estrela, Oscar Leopoldo Kasper, faleceu no dia 8 de junho de 1973. Na época, Estrela decretou luto oficial por três dias. Kasper esteve à frente do Executivo de 1947 a 1952, era filiado ao antigo PSD (Partido Social Democrático), de base getulista e extinto em 1965.

Conforme o livro “Estrela: Ontem e Hoje” (Schierholt 2002), o seu governo foi fundamentado em três pilares: ensino, estradas e energia elétrica. Durante o mandato de Kasper, foram criadas sete novas escolas e um Parque de Máquinas, para garantir obras de infraestrutura, em especial, conservar e abrir estradas.

Na época, também foram instalados novos transformadores de energia. Além disso, foram ampliadas as redes de energia, água e telefonia. Kasper também criou o cargo de médico municipal para tratar dos indigentes.

Jubileu de Diamante

O monumento nos dias atuais

Oscar Kasper foi prefeito durante as comemorações dos 75 anos de emancipação de Estrela, celebrados em 1951. Naquele ano, foi inaugurado um monumento na Praça Menna Barreto (que naquela época se chamava Praça Benjamin Constant). A estrutura é uma homenagem a Lajeado, Arroio do Meio e Encantado, municípios que faziam parte de Estrela no ano de sua emancipação.
Pesquisa de Airton Engster também cita que, no ano do Jubileu de Diamante, foi realizada uma grande Exposição Agropecuária e Industrial. Os festejos ocorriam no Ginásio do Cristo Rei e reuniram cerca de 40 mil pessoas.

Na época, o então governador do Estado, o General Ernesto Dornelles, estava presente na abertura da Exposição. Dornelles também acompanhou o desfile de carros alegóricos e participou de um baile realizado na Soges.

Autoridades no dia da inauguração do monumento, em 1951 (Foto: Acervo Airton Engster


Há 20 anos – Protesto na Dália

Os funcionários da antiga Cooperativa dos Suinocultores de Encantado Ltda (Cosuel), chamada hoje de Dália Alimentos, faziam um protesto em frente à sede do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação (Stial). Os manifestantes queriam que o sindicato realizasse uma assembleia com os empregados da Cosuel sobre o reajuste salarial.

Manifestantes ostentavam placas com frases como “Queremos R$ 54” e “Queremos defender nosso emprego” (Arquivo Municipal)

Na época, havia um impasse entre a proposta do Stial e da Cosuel. O sindicato defendia um reajuste de 19%, conforme a inflação. Já a cooperativa propunha um reajuste de R$ 54 para todas as faixas salariais. Os funcionários queriam a proposta da empresa. Em 2003, o salário mínimo era de R$ 240, e o aumento proposto pelo Stial chegava a R$ 45.


 

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