“A experiência no exterior me deu todo o básico para modelar”

ABRE ASPAS

“A experiência no exterior me deu todo o básico para modelar”

Modelo profissional desde a adolescência, Amanda Richter, 23, é natural de Cruzeiro do Sul. Em uma trajetória que inclui também o período como rainha do município, ela conta com diversos trabalhos na bagagem e uma longa experiência internacional. Neste momento, por exemplo, está em Seul, na Coreia do Sul

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Atualizado terça-feira,
06 de Junho de 2023 às 13:51

“A experiência no exterior me deu todo o básico para modelar”
Foto: Arquivo pessoal
Cruzeiro do Sul

Modelo profissional desde a adolescência, Amanda Richter, 23, é natural de Cruzeiro do Sul. Em uma trajetória que inclui também o período como rainha do município, ela conta com diversos trabalhos na bagagem e uma longa experiência internacional. Neste momento, por exemplo, está em Seul, na Coreia do Sul

Como foram teus primeiros passos no mundo da moda?
Comecei bem cedo. Com 14 anos, fiz minha primeira viagem internacional, ao Japão. Antes disso, tive algumas experiências no Brasil, mas apenas de casting e cursos mesmo. Nada muito profissional.

De onde veio o incentivo e a inspiração para atuar como modelo?
Sempre tive muito incentivo de minha mãe. E também admirava muito o trabalho e queria tentar. Participei de muitas seleções, de grandes e pequenas agências. Até encontrar com o Douglas Mallmann, com quem trabalho até hoje. Ele veio com a ideia de ir direto para o meio internacional. No Japão, tive a primeira experiência no mercado da moda. Com certeza foi bem assustador na época, mas me proporcionou muito conhecimento.

E no que essa experiência no exterior ainda cedo te agregou?
Me deu todo o básico para modelar. Estive em uma agência bem família, que não só se importou em me preparar para a área da moda, como também me ajudou a conhecer muito do Japão, da cultura e dos costumes deles. Adquiri uma independência gigante nessa viagem.

E como é a vida na Coreia do Sul? Como tem sido esse período do outro lado do mundo?
Essa é minha segunda viagem. Estive aqui em 2020, durante a pandemia. E tenho apenas coisas boas para falar. O país como um todo é extremamente organizado e limpo. As pessoas costumam ser muito empáticas e solidárias, principalmente com turistas. O custo de vida bem elevado e a comida tradicional costuma ser muito apimentada (risos). Recentemente passamos pelo feriado de aniversário do Buda, e estive em um templo onde celebravam com uma “missa” o aniversário dele. Pude sentir toda devoção e respeito que os coreanos têm por suas raízes e religiões.

Pretende seguir atuando como modelo no futuro?
Não é algo que eu faça muitos planos. Só deixo as situações irem me levando. Se for benéfico para mim, sim, eu sigo. Caso não me sinta à vontade, eu paro.

Você foi rainha de Cruzeiro do Sul. Qual a importância dessa experiência na tua trajetória pessoal e profissional?
Como soberana, aprendi a me expressar em público, a lidar com o público. Melhorou muito minha fala. A postura, a tolerância, tudo foi muito necessário durante meu reinado.

E qual a sensação de representar tua cidade RS afora?
Quase inexplicável (risos). Foi uma responsabilidade gigante. Entender o município é amar o município a ponto de levar o nome dele por todos os lugares, é recompensador. É um trabalho 100% voluntário. Hoje a maioria das cidades gaúchas dependem das soberanas para serem reconhecidos e lembrados, por mais que muitas vezes as pessoas não valorizem isso. Me sinto honrada em ter vivido isso e contribuído com Cruzeiro do Sul, mesmo que por um breve momento.

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