Postos elevam litro da gasolina em R$ 0,11 a mais que diferencial de ICMS

Lajeado

Postos elevam litro da gasolina em R$ 0,11 a mais que diferencial de ICMS

Estabelecimentos já não haviam repassado redução integral do combustível em maio

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Atualizado sexta-feira,
02 de Junho de 2023 às 05:17

Postos elevam litro da gasolina em R$ 0,11 a mais que diferencial de ICMS
Crédito: Arquivo A Hora / Ilustrativa

Entrou em vigor, nesta quinta-feira (1), a nova alíquota do ICMS sobre a gasolina. A mudança eleva em R$ 0,29 o tributo recolhido por litro no Rio Grande do Sul. Teoricamente, os postos deveriam manter o valor antigo, enquanto houvesse estoque nos tanques. Não foi o que se percebeu já nas primeiras horas do dia nos principais postos de Lajeado.

A maioria dos estabelecimentos do ramo no município, até a noite de quarta (31), vendia o litro da gasolina comum a R$ 4,99. Circulando pela Avenida Senador Alberto Pasqualini, percebeu-se que os mesmos estabelecimentos haviam reajustado os valores para R$ 5,39 já na arrancada das vendas na quinta-feira. R$ 0,11 a mais que a elevação do ICMS sobre o litro do combustível.

No dia 17 de maio, a Petrobras reduziu o preço da gasolina vendida em suas refinarias em R$ 0,40 (-12,6%). Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda. Porém, os mesmos postos já citados de Lajeado, que vendiam o litro do combustível a R$ 5,09, reduziram o valor na bomba em apenas R$ 0,10, para R$ 4, 99. Valor que prevaleceu até o último domingo. Em outros postos do RS, até mesmo de regiões com maior custo de transporte do combustível do que Lajeado, pode-se perceber uma redução média de R$ 0,20 por litro.

Em 2023, os estabelecimentos têm potencializado uma prática antiga: a diminuição não ser tão rápida quanto a verificada em momentos de reajustes de preços dos combustíveis.

A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) emitiu um ofício ainda em maio aos Procons estaduais e municipais de todo o país para pedir um monitoramento do preço dos combustíveis em todas as regiões. Segundo o órgão, o acompanhamento serve para garantir que as reduções cheguem ao consumidor final.

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