“No meio rural, é importante trabalhar junto e dar continuidade”

ABRE ASPAS

“No meio rural, é importante trabalhar junto e dar continuidade”

De Linha Tigrinho, interior de Marques de Souza, Dhomini Ramon Gross, tem 20 anos, trabalha no meio rural e hoje administra a propriedade ao lado dos pais Dauri e Lisane. A produção leiteira é destaque e a principal fonte de renda da família. Entre os desafios e dificuldades do campo, o jovem cita que o interesse é fundamental para o sucesso no trabalho. A propriedade foi escolhida pela Emater nesta semana para uma tarde de campo

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“No meio rural, é importante trabalhar junto e dar continuidade”
Crédito: Gabriel Santos
Marques de Souza

Desde quando se interessou pela agricultura?

O interesse pela agricultura vem desde cedo. Eu me criei no interior, aqui em Linha Tigrinho, e sempre acompanhei a rotina de trabalho dos meus pais. Cresci no meio rural e com o tempo elaboramos um plano de melhorias na propriedade, para seguir tendo competitividade e rentabilidade.

Quais foram as principais mudanças?

Hoje 100% da mão de obra é familiar. Toda família trabalha aqui. De início foi importante a redução do trabalho braçal, com uso e auxílio de novas tecnologias e investimento no conforto animal para termos uma maior produção. Hoje são 14 vacas em lactação e a bovinocultura de leite é a principal atividade.

Quais os desafios para continuidade?

O primeiro é as áreas. No interior são locais com elevações e pequena extensão territorial. Outra questão é a variação climática que afeta bastante as culturas e o plantio, além do controle de pragas.

Como é a rotina no campo?

Aqui todos trabalham juntos. Começamos sempre de manhã cedo, cada um com uma tarefa e rotina. Cada um da família tem uma função, e quando terminamos o serviço ajudamos uns aos outros.

Quais as maiores dificuldades?

Hoje é a redução dos custos. O agricultor convidado com oscilações nos insumos, sementes, adubação, combustível, defensivos. Isso muitas vezes motiva o produtor a reduzir áreas plantadas e seguir com culturas mais perenes. Hoje, por exemplo, investimos em áreas de pastagens permanentes, com menos intervenção no solo e menos investimento.

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