Em 14 meses, UTI do Hospital Santa Terezinha interna mais de 270 pacientes

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Em 14 meses, UTI do Hospital Santa Terezinha interna mais de 270 pacientes

A ocupação dos leitos SUS é feita por pacientes oriundos de todos os municípios do Rio Grande do Sul, por meio do sistema de Gerenciamento de Internações Hospitalares

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Em 14 meses, UTI do Hospital Santa Terezinha interna mais de 270 pacientes
Os 10 leitos estão distribuídos em um circuito oval e contam com isolamento respiratório. Crédito: Divulgação
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A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Beneficente Santa Terezinha, de Encantado, é considerada um dos maiores avanços da instituição dos últimos tempos. Há 14 meses em funcionamento, o serviço oferece 10 leitos Geral-Adulto, destes, cinco são reservados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e cinco são destinados para internações particulares e via convênios. A ocupação dos leitos SUS é feita por pacientes oriundos de todos os municípios do Rio Grande do Sul, por meio do sistema de Gerenciamento de Internações Hospitalares (Gerint).

Desde que a UTI entrou em funcionamento foram internadas mais de 270 pessoas, a maior parte delas oriunda de municípios da região alta do Vale do Taquari. O médico intensivista do HBST, Dr. Roberto Ritter de Souza, lembra que, antes da UTI ser instalada na casa de saúde encantadense, os pacientes da região em situação crítica eram removidos para outras unidades, por vezes, muito distantes.

“A angústia de ter um familiar em leito de terapia intensiva é muito grande e a situação piora ainda mais quando é longe de casa. Temos visto famílias de cidades longínquas sendo admitidas em nossa unidade. Não é raro alguns doentes ficarem sem visita por conta de seus familiares não conseguirem se deslocar”, observa.

De acordo com o médico, a maioria dos casos atendidos na UTI são de septicemia (complicações decorrentes de infecção). “O perfil dos pacientes internados é relacionado com a sazonalidade. Em geral são idosos e com comorbidades. Recentemente foram atendidos casos de dengue. É provável que, no inverno, as pneumonias virais e bacterianas irão predominar”, explica.

A UTI permite ao HBST realizar cirurgias mais complexas, já que a estrutura serve para monitoramento de pós-operatório de procedimentos de grande porte. Ritter aponta como um dos diferenciais da unidade, o amplo espaço interno e a organização dos leitos com isolamento respiratório. “Os leitos estão distribuídos em um circuito oval e, com auxílio da central de monitorização, a vigilância dos doentes é maior. Os médicos contam com auxílio de um ecógrafo na própria unidade, tornando os procedimentos mais seguros”, acrescenta.

Para o diretor do HBST, Márcio Sottana, a UTI elevou o hospital a outro patamar, já que trouxe condições para a realização de cirurgias de maior risco, além de agregar novas especialidades médicas ao quadro de profissionais.

Habilitação de leitos

De maio a outubro de 2020, durante o período inicial da pandemia da covid-19, foram instalados cinco leitos em um espaço provisório. Depois, até março de 2022, os cinco leitos foram transferidos para o novo prédio do HBST. E a partir de março de 2022, foram habilitados mais cinco leitos, totalizando os 10 atuais da UTI Geral-Adulto.

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