Vereadores, equipe da Secretaria de Saúde, direção do Hospital Beneficente Santa Terezinha (HBST) e representante da Clínica de Pronto Atendimento (PA+) avaliaram os serviços oferecidos à população após as alterações no fluxo de atendimento e o contrato firmado entre o município e o PA+. A reunião ocorreu antes da sessão ordinária de segunda-feira, 22, na sede do Legislativo.
O diretor do HBST, Márcio Sottana, ressaltou que as modificações no sistema de saúde foram fundamentais para a sobrevivência do Pronto-Socorro. “Sabemos que nossa estrutura ainda é pequena. Precisávamos encontrar alternativas para diminuir as filas. Estávamos passando por um período muito difícil de superlotação do PS. O hospital deve ser procurado apenas para casos de urgência e emergência”, reforçou Sottana. Ele também confirmou a realização da reforma e ampliação do espaço tão logo seja concluída a instalação do centro cirúrgico no prédio novo. O programa Avançar na Saúde, do governo do Estado, repassou R$ 2 milhões para as melhorias. O administrador revelou ainda a ideia de disponibilizar um laboratório de exames na área interna do hospital, a fim de agilizar o atendimento aos pacientes. Enquanto isso, foram programados mais horários de coleta de material, que hoje é feita por laboratórios particulares.
O surto de dengue também gerou comentários. Os vereadores relataram reclamações de moradores sobre a falta de testes nos postos de saúde. A coordenadora das unidades, enfermeira Caroline Crippa, explicou que houve atraso de uma semana na reposição do estoque, mas logo foi normalizado. A secretária de Saúde, Clarissa da Rosa Pretto Scatola, garantiu que atualmente todas os postos oferecem exames e o número de contaminados registrou tendência de queda nos últimos dias. Conforme o painel do governo do Estado, até ontem à tarde o município totalizava 1721 casos e quatro óbitos.
A ideia é manter a cada 15 dias as reuniões entre as lideranças. O presidente da Câmara, Sander Bertozzi (PP), avaliou que o encontro foi importante para poder ouvir quem está à frente da saúde no município e, assim, colocar situações que precisam ser revistas e melhoradas. “Trouxemos as demandas da comunidade e comentamos sobre os postos de saúde, testagens, a falta de vínculo dos médicos com os usuários e a importância da conscientização e prevenção da dengue”, comentou.