Orientação Educacional: um olhar para o acolhimento, questões socioemocionais e aprendizagem do estudante

Produzido por Estúdio Alfa

Orientação Educacional: um olhar para o acolhimento, questões socioemocionais e aprendizagem do estudante

O Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo conta com estrutura para acompanhar, incluir e desenvolver de perto os novos estudantes e suas famílias

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As jornadas desenvolvidas pelos estudantes do Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo, o GA, passam por educação e inovação, mas partem sempre de um mesmo ponto: o acolhimento. Para isso, tanto a Unidade Colégio Sinodal Gustavo Adolfo quanto a Unidade de Ensino Médio Gustavo Adolfo – Campus Univates contam com estruturas e atendimentos especializados para orientação educacional.

 

Segundo Angélica Mahle Bauer, orientadora educacional da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, o trabalho é voltado a acompanhar de perto tudo que envolve o acolhimento e adaptação dos novos estudantes e suas famílias. “Sabemos que ninguém chega vazio. Todo mundo tem uma história. E para podermos estreitar laços com essas crianças e sua família, fazemos uma entrevista para conhecê-los e também integrá-los com os professores”, explica.

 

Depois das primeiras semanas do estudante no GA, a equipe realiza um novo encontro com a família a fim de compartilhar um feedback de como foram os primeiros dias da criança na escola. “É o momento de levar aos pais e responsáveis as nossas percepções e entendimentos sobre tudo que o estudante viveu até então para que a construção do conhecimento aconteça de forma tranquila”, conta Angélica.

 

Esse cuidado não se restringe aos novos alunos. Ainda que não sejam feitas outras entrevistas, todos os estudantes do GA  passam por momentos de conversa com os orientadores periodicamente. Um bom exemplo é Maria Luiza Wobeto Würdig, estudante de 13 anos do 8º ano e no GA desde o 1º ano do EF. Segundo ela, no decorrer do seu crescimento houve novos momentos de transição, como a mudança do 5º ano para o 6º, quando os estudantes passam a ter contato com mais professores.

 

“Tem maneiras diferentes de aprender e é fundamental ter o auxílio dos pais. É importante ter uma noção de como o aluno está na escola. Minha família é bem presente e isso é possível porque o GA cria formas para isso acontecer. Nosso laço fica ainda mais forte”, opina.

 

Para ajudar a realizar sonhos

LEGENDA: Pedro Zanatta Zagato ingressou no GA em 2023 depois de chegar a Lajeado para jogar no sub-15 da ALE.

 

De acordo com Sheila Lenhard, orientadora educacional do Ensino Médio, diferente do que pensam, o processo de adaptação dos adolescentes que ingressam no GA requer os mesmos cuidados e processos. “O adolescente passa pelos mesmos sentimentos de uma criança pequena num ambiente novo e também precisa dessa afetividade e segurança”, analisa.

 

A Orientação Educacional é uma referência para os estudantes que precisam de adaptações. E isso também passa pela possibilidade de adequar o currículo. É o caso do Pedro Zanatta Zagato, aluno de 15 anos do 1º ano do EM, que veio de Ilha Solteira, em São Paulo, para jogar no sub-15 da Associação Lajeadense de Esportes (ALE). De acordo com a mãe, Priscila Arai Zanatta Zagato, a adaptação do filho foi bem melhor e mais rápida do que o esperado. Isso passa pela atenção da comunidade, mas principalmente pelo olhar do GA.

 

“Chegamos a fazer entrevistas em outras escolas da cidade. Todas tinham um horário muito engessado de aula. Quando conversamos com o GA, nos falaram que poderiam rever os horários para incentivá-lo a correr atrás dos sonhos. E isso foi essencial”, complementa.

 

Etapas do acolhimento no Ensino Fundamental:

 

– Entrevista com os pais;

– Orientações para o cotidiano no GA;

– Conexão entre famílias, professores e especialistas que atendem os estudantes;

– Reunião de feedback para detalhar a adaptação.

 

Etapas do acolhimento no Ensino Médio:

 

– Entrevista com os pais e estudantes;

– Avaliação da vida escolar;

– Visita guiada;

– Instruções sobre autonomia com responsabilidade – afinal, são estudantes do EM num contexto universitário;

– Conexão entre famílias, professores e especialistas que atendem os estudantes.

 

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OLHO: “Levamos aos pais as nossas percepções para que a construção do conhecimento aconteça de forma tranquila.” – Angélica Mahle Bauer, orientadora educacional da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

 

OLHO: “O adolescente também precisa dessa afetividade e segurança.” –  Sheila Lenhard, orientadora educacional do Ensino Médio.