Famílias em área de risco são abrigadas em ginásio

CRUZEIRO DO SUL

Famílias em área de risco são abrigadas em ginásio

Após temporal, moradores são alocados em espaço temporário para reconstrução da encosta no bairro Glucostark

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Famílias em área de risco são abrigadas em ginásio
Local do deslizamento no bairro Glucostark permanece isolado para avaliação dos engenheiros. Crédito: Divulgação
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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Três famílias do bairro Glucostark seguem abrigadas no ginásio municipal Orlando Eckert. A estimativa da Defesa Civil é que elas permaneçam no local por mais duas semanas, isso porque um deslizamento ocasionado pelas fortes chuvas na semana passada deixou uma área de instabilidade na subida da rua Silvestre Siebenborn.

Residências no local estão em situação de risco. Com a enxurrada, não houve escoamento da água nas tubulações, que invadiu casas e pátios de moradias. Um muro próximo a rua, que faz divisas de propriedades cedeu e causou fissuras em uma das residências. Outros pontos também ficaram em risco.

Desde o primeiro ocorrido, na sexta-feira, 5, houve uma mobilização da Defesa Civil. A avaliação do órgão é que houve falhas no escoamento da água, pois tubulações antigas não deram conta do volume intenso de água que desceu da encosta. Devido a isso, foi feita a remoção de famílias e isolamento da área.

O município e a equipe de engenharia fazem um levantamento no local, para avaliação da área a auxílio das famílias. Conforme o secretário de Obras, e coordenador da Defesa Civil, Paulo do Nascimento, houveram muitos transtornos no local. “Vamos trabalhar em uma nova drenagem. Faremos a limpeza do local e depois disso iniciaremos a concretagem de um novo muro”, adianta.

Assim como a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros Militares de Lajeado e a Brigada Militar acompanham a situação. Desde o primeiro atendimento, a área foi isolada e as famílias removidas do local. Uma das alternativas foi a locação do espaço no ginásio municipal. O governo e moradores concordaram em comum acordo com a decisão.

De acordo com Nascimento, pelo menos duas semanas, haverá a liberação do local no bairro e as famílias poderão retornar. Neste período, equipes da engenharia avaliam as condições do solo e darão início a reconstrução dos espaços.

Uma das primeiras medidas é a retirada de pedras de areias que cederem e invadiram outras residências. Depois disso será refeito o sistema de drenagem e tubulações e as melhorias necessárias na encosta. “Estamos providenciando tudo o mais rápido possível. Sabemos que as famílias querem retornar o mais rápido possível. Mas é preciso garantir segurança no local”, destaca.

Segundo temporal em seis meses

Em menos de seis meses, esta é a segunda intempérie enfrentada pela Defesa Civil. Em dezembro um temporal atingiu cinco comunidades e deixou mais de 30 casas destelhadas na Linha Lotes e Maravalha. Na ocasião, o município decretou situação de emergência em função dos prejuízos causados nas moradias e lavouras do interior.

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