“Trabalho com todas as cores, sem preferências”

ABRE ASPAS

“Trabalho com todas as cores, sem preferências”

A artista plástica Inês Cegolini Togni, 64, encontrou na arte uma paixão e também uma fonte de renda. Natural de Nova Bréscia, ela deu aulas de língua portuguesa em escolas de Arroio do Meio e Dois Irmãos – onde reside atualmente – e começou a fazer as primeiras pinturas em 2005, pouco depois de se aposentar. Desde então, já produziu mais de mil obras de arte. Seu trabalho está exposto neste mês na Casa de Cultura de Lajeado

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“Trabalho com todas as cores, sem preferências”
Crédito: Divulgação
Vale do Taquari
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Quando você se descobriu apaixonada por arte?

Sou professora de português. Por muito tempo eu lecionei em escolas de Arroio do Meio e Dois Irmãos. Aí, ao me aposentar, descobri a arte. Embora não tenha produzido nada antes, comecei a gostar. Então, fiz um breve curso de pintura e passei a pintar diariamente para o meu lazer. E como a produção não parou, passei a vender também para amigos.

Que tipo de trabalho você desenvolve com as cores?

Trabalho com todas as cores, sem preferências. Uso todos os tipos de tinta, materiais e técnicas. Desenvolvo todos os estilos: paisagens reais ou imaginárias, abstratos, flores e estilos próprios. Também desenvolvi a linha MIX, que é o agrupamento de diversos elementos, que se misturam, formando assim uma MIXtura. Meu prazer é criar. Nunca falta música e liberdade. Faço atividades diversas, como yoga, Tai Chi Chuan, academia e caminhadas. E me alimento de forma leve e saudável. Tudo isso contribui na minha produção.

Quantas obras você já fez nesses quase 20 anos de artes?

Até hoje, produzi em torno de mil obras de arte desde que comecei. E vendi em torno de 700 delas, embora não tenha registrado todas. Mas considero um número bem expressivo.

Hoje você tem um atelier em Dois Irmãos. Como é a tua rotina no local?

Eu trabalho todos os dias. Tenho muita arte no meu atelier. E vendi muitas artes por lá, mas isso antes desse período de negatividade para a arte. Acho que isso passou, eu espero. Tenho produções de todos os tamanhos e estilos, e não consigo parar de pintar. Acredito que está havendo uma retomada para a categoria.

O que representa para você ter uma exposição na Casa de Cultura de Lajeado?

Considero um reconhecimento importante, uma valorização e incentivo à minha produção. Fiquei muito feliz com o convite. A exposição “Cores em Movimento” fica disponível a visitação até 31 de maio, de segunda a sexta-feira.

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