Quando você se descobriu apaixonada por arte?
Sou professora de português. Por muito tempo eu lecionei em escolas de Arroio do Meio e Dois Irmãos. Aí, ao me aposentar, descobri a arte. Embora não tenha produzido nada antes, comecei a gostar. Então, fiz um breve curso de pintura e passei a pintar diariamente para o meu lazer. E como a produção não parou, passei a vender também para amigos.
Que tipo de trabalho você desenvolve com as cores?
Trabalho com todas as cores, sem preferências. Uso todos os tipos de tinta, materiais e técnicas. Desenvolvo todos os estilos: paisagens reais ou imaginárias, abstratos, flores e estilos próprios. Também desenvolvi a linha MIX, que é o agrupamento de diversos elementos, que se misturam, formando assim uma MIXtura. Meu prazer é criar. Nunca falta música e liberdade. Faço atividades diversas, como yoga, Tai Chi Chuan, academia e caminhadas. E me alimento de forma leve e saudável. Tudo isso contribui na minha produção.
Quantas obras você já fez nesses quase 20 anos de artes?
Até hoje, produzi em torno de mil obras de arte desde que comecei. E vendi em torno de 700 delas, embora não tenha registrado todas. Mas considero um número bem expressivo.
Hoje você tem um atelier em Dois Irmãos. Como é a tua rotina no local?
Eu trabalho todos os dias. Tenho muita arte no meu atelier. E vendi muitas artes por lá, mas isso antes desse período de negatividade para a arte. Acho que isso passou, eu espero. Tenho produções de todos os tamanhos e estilos, e não consigo parar de pintar. Acredito que está havendo uma retomada para a categoria.
O que representa para você ter uma exposição na Casa de Cultura de Lajeado?
Considero um reconhecimento importante, uma valorização e incentivo à minha produção. Fiquei muito feliz com o convite. A exposição “Cores em Movimento” fica disponível a visitação até 31 de maio, de segunda a sexta-feira.