O Circo Fantástico volta a Lajeado depois de 11 anos e permanece com apresentações por três semanas, de terça a domingo. Hoje, 48 pessoas fazem parte do grupo, entre palhaços, acrobatas, mágicos e locutores que, além do gosto pela arte, também compartilham a vida na estrada.
Entre eles, está Carlos Antônio Rodrigues, o Palhaço Maxixinho, de 53 anos. Ele conta que desde criança já gostava de circo e sempre que um espetáculo chegava a Mossoró, cidade onde morava no Rio Grande Norte, ia atrás dos artistas e perguntava do pai.
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“Quando iam embora, eu me juntava com meus colegas e fazia circo nos fundos do quintal, só para brincar com os amigos”, conta. Maxixinho é a segunda geração de palhaços da família, mas só conheceu o pai aos 20 anos.
As duas décadas de idade também marcaram o ano em que ele deixou a cidade para viajar o país com o circo. Hoje, já são 33 anos na estrada ao lado da esposa Joseli Pereira Nogueira Rodrigues. A filha do casal nasceu em um dos trailers que eles dividiam e, aos 12 anos, já se apresentava nos palcos dos espetáculos.
“É como uma cidade sobre rodas. A gente gosta muito, porque conhece pessoas e culturas diferentes. O mundo é uma escola. A gente aprende muitas coisas e ainda temos muito o que aprender”, destaca Maxixinho.
Confira no player abaixo bate-papo completo com o palhaço e o locutor do Circo Fantástico, Magno Ayres. Eles concederam entrevista ao programa O Vale em Pauta, da Rádio A Hora 102.9, da manhã desta quarta-feira, 26.
Assista a entrevista na íntegra