As movimentações para a construção da ciclovia intermunicipal no trecho de Estrela foram retomadas na manhã de ontem, 24. Após uma pausa de quatro meses, devido à reestruturação do projeto, a equipe de obras dá continuidade aos trabalhos na ERS-129, entre o limite de Colinas e o Distrito de Costão.
Funcionários da empresa responsável pela obra, a Conpasul, fazem limpeza nas imediações da estrada. Ao longo do mês, os trabalhos devem avançar até parte do Distrito de Costão, com terraplenagem e preparação para a base da ciclovia. Segundo o secretário de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer, Joel Mallmann, a construção deve ocorrer em três etapas.
“É um trecho de sete quilômetros. Primeiro vai ser feito de Colinas até Costão. Depois avança à parte interna do distrito. Após isso, da divisa de Costão até a ponte do bairro São José. Isso porque desta forma poderemos trabalhar em mais de uma frente caso seja necessário. Devido ao trabalho que foi feito em dezembro, esse processo de limpeza será mais rápido”, explica Mallmann.
A obra está prevista para ser entregue no segundo semestre de 2023. Segundo o secretário, houve situações burocráticas devido à readequação do projeto. “É difícil precisar uma data, mas vai ser entre o fim deste ano ou, no máximo, início de 2024”, afirma.
São 28 quilômetros de extensão total entre Estrela, Colinas e Imigrante. O investimento para a construção da ciclovia vem do programa Avançar no Turismo e totaliza R$ 12 milhões, somados os valores de contrapartida dos municípios.
Adequações
Após o início dos trabalhos em dezembro, o projeto estrutural precisou ser reavaliado pelo Daer. Conforme Mallmann, o plano original para a ciclovia apresentava três metros de largura, rejeitado pela autarquia que solicitou que o fosse readequado para quatro metros.
“Quando fomos fazer os ajustes solicitados pelo Daer, percebemos que esse acréscimo na largura iria afetar algumas propriedades”, relata o secretário. Na ocasião, o Executivo enviou uma solicitação ao órgão para que os proprietários lindeiros à ERS-129 fossem notificados sobre o uso do espaço. No entanto, devido aos entraves de desapropriação das áreas afetadas, foi decidido manter três metros de largura. “De qualquer forma, a ciclovia terá um canteiro de segurança e será feito dentro das normas estabelecidas pelo Daer”, conclui Mallmann.
