Região articula proposta para tirar atendimento de Canoas

Assembleia da Amvat

Região articula proposta para tirar atendimento de Canoas

Prefeitos alinham regionalização em traumato-ortopedia. Formato será apresentado ao Estado na próxima semana como alternativa para reduzir espera em média e alta complexidade

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Região articula proposta para tirar atendimento de Canoas
Secretária de Saúde de Colinas, Angelita Herrmann, apresentou detalhes sobre o estudo para tornar o Hospital Estrela referência em traumato. Crédito: Filipe Faleiro
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Secretários municipais de Saúde detalharam as dificuldades enfrentadas por pacientes da região que precisam de atendimento em saúde nas especialidades de traumato-ortopedia durante reunião da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat). A assembleia ocorreu nessa quinta-feira, em Forquetinha.

Mesmo com algumas ressalvas quanto à participação do custeio por parte dos municípios, a maioria dos prefeitos aceitou a sugestão. A proposta desenvolvida pela equipe técnica dos executivos e também pela 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), estabelece o Hospital Estrela como referência.

Presidente da Amvat e prefeito de Estrela, Elmar Schneider, relembra que esse assunto da regionalização permeia a administração pública faz décadas. “Falamos 30 anos disso. Sou favorável sempre a resolvermos aqui, para parar com essa história de ambulância para fazer transporte todos os dias. Só que não avançamos. Agora temos uma oportunidade.”

Conforme a secretária de Saúde de Colinas, Angelita Herrmann, são mais de 2 mil pacientes do Vale que aguarda consultas. “Queremos que o Estado nos diga, se a referência será mudada ou se fica em Canoas. Se for assim, eles precisam tratar direto com os hospitais de lá.” Pelos dados apresentados, a casa de saúde atenderia a demanda da região. A proposta inclui 16 cirurgias de alta complexidade por mês e 42 de média.

Além de 704 consultas. “Frente a demanda reprimida atual, teríamos três a quadro meses para colocar a espera em um patamar aceitável”, diz Angelita.
O custo estimado por mês ultrapassa os R$ 622 mil. Deste total, algo em torno dos R$ 382 mil seriam custeados pelo governo federal e pelo Estado, por meio do Programa de Financiamento da Média e Alta Complexidades (Recurso MAC). O restante, em torno de R$ 240 mil, seria dividido entre os municípios da região, a partir do rateio por habitante.

Rateio por município

Por lei, a responsabilidade no custo da média e alta complexidade é do Estado e da União. Aos municípios cabe a atenção básica. Ainda assim, o modelo construído pela região, apresenta três possibilidades de participação, e por um tempo máximo de 12 meses.

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