“O legado de meus antepassados continua rendendo frutos”

ABRE ASPAS

“O legado de meus antepassados continua rendendo frutos”

Gilney Bertussi é acordeonista, compositor, cantor e líder do grupo musical Os Bertussi. Ele foi um dos convidados do 7º Encontro Internacional de Gaiteiros de Nova Bréscia, realizado na terça-feira passada, 11. Filho de Adelar Bertussi, um dos fundadores do conjunto, Gilney esteve junto de mais de 100 gaiteiros que celebraram o legado de sua família.

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Atualizado terça-feira,
18 de Abril de 2023 às 13:28

“O legado de meus antepassados continua rendendo frutos”
Crédito: Matheus Giovanella Laste
Nova Bréscia
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Como você avalia o legado deixado pelo seu pai e tio?

Estamos imensamente agradecidos com o carinho do povo bresciense e dos colegas músicos. Nossa gratidão à prefeitura de Nova Bréscia que realizou esse evento muito especial para nós que, além de ser o 7º Encontro de Gaiteiros, é também um tributo aos Irmãos Bertussi, de comemoração ao centenário do tio Honeyde Bertussi. Foi um sucesso absoluto pela quantidade de pessoas e colegas gaiteiros que acompanharam a programação. Fico feliz que o legado que meus antepassados deixaram continua rendendo frutos.

Qual a contribuição do Encontro de Gaiteiros para a cultura gaúcha?

Nesse ano, o evento reverenciou a trajetória dos Irmãos Bertussi. E isso, também, fortalece cada vez mais a nossa música gaúcha, não só pelo Rio Grande do Sul, como para outras fronteiras. Além dos colegas, tivemos a cobertura da imprensa local, regional e de Estados como Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Demonstra como nossa música gaúcha tem valor.

Como avalia a participação de jovens talentos no Encontro?

Muito importante. Porque os jovens talentos precisam ter referências, de ídolos para se espelhar e aprender. Porém, acima disso, precisam ser mostrados, e isso acontece em Nova Bréscia. Os jovens talentos também têm a oportunidade de se apresentar, tocar e ficarem conhecidos. A importância deste encontro é sensacional.

E a sua trajetória na música?

Agora em outubro serão 42 anos de carreira musical, considerando a partir dos meus 18 anos. Antes já acompanhava o meu pai. Aprendi muito, afinal a música é infinita. Estamos sempre em aprendizado. Tive a alegria de começar atuando com ele no início da década de 1980. Tocamos juntos até 1998, que foi o ano em que meu pai se aposentou dos bailes, e passou a se apresentar esporadicamente.

E eu segui como líder do conjunto musical Os Bertussi, onde tenho andado pelo sul do Brasil há mais de 40 anos. Consegui, graças a Deus, tornar meu nome conhecido nesse meio musical, ter muitos amigos e colegas que trazem muito orgulho a minha trajetória. As primeiras gravações com meu pai foram em LPs, depois tivemos CDs e DVDs que agora totalizam 17 álbuns. A música sempre fez parte da minha vida, e acredito que continuará sendo assim eternamente.

Quais são os próximos projetos de Gilney Bertussi?

Até o fim do ano espero gravar um trabalho novo para lançar nas redes sociais e internet. No YouTube tem as lives que produzi e lá é possível encontrar também o documentário “Fazenda e Casa Histórica Bertussi”, um projeto que desenvolvemos no período de pandemia.

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