Boas práticas de inclusão a imigrantes garante selo da ONU a Venâncio Aires

pelo 2º ano

Boas práticas de inclusão a imigrantes garante selo da ONU a Venâncio Aires

Foram 48 municípios e seis estados brasileiros reconhecidos pelas ações

Por

Boas práticas de inclusão a imigrantes garante selo da ONU a Venâncio Aires
Foto: Divulgação
Venâncio Aires
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Os trabalhos desenvolvidos pela Casa de Acolhimento e Atendimentos para Imigrantes, Apátridas e Refugiados de Venâncio Aires recebem pelo segundo ano consecutivo o Selo MigraCidades, fornecido pela Organização Mundial da Saúde, ONU. “Trata-se do reconhecimento Boas Práticas em Governança Migratórias, concedido aos governos que se dedicam em aprimorar os processos migratórios, no sentido de desenvolver ações de inclusão social aos imigrantes”, destaca o secretário de Habitação e Desenvolvimento Social, Ricardo Landim.

Ao lado da assistente social da Casa do Imigrante, Letícia Corrêa Machado e do estagiário Jeferson Gabriel Ribeiro dos Santos, ele registrou o momento do recebimento da cópia física do selo, comemorando a distinção. Foram 48 municípios e seis estados brasileiros reconhecidos pelas ações.

Letícia explica que os municípios são convidados a se inscreverem junto a plataforma Migracidades, através da agência OMI, Organização Internacional para as Migrações e UFRGS, Universidade Federal do Rio Grade do Sul. “O processo passa por várias etapas, onde são identificadas as ações realizadas no sentido de possibilitar a inclusão de pessoas vindas de outros países para o município”, explica a assistente social.

Segundo ela, o município pontuou em todas as ações, mas recebeu destaque pelo trabalho realizado com um grupo de mulheres imigrantes que realiza encontros mensais. “Costumavam se reunir aproximadamente 30 mulheres advindas de vários países intermediados pela assistente social. Nesse grupo eram discutidas práticas relacionadas aos direitos civis dos imigrantes, trabalhadas temáticas acerca da inclusão e também desenvolvidos materiais em conjunto, visando o fortalecimento de vínculos”, conta Letícia.

O trabalho do grupo teve apoio também do programa Primeira Infância Melhor – PIM, no atendimento aos filhos dessas mulheres. “Visando o empoderamento feminino, fortalecimento de vínculos familiares e a discussão sobre direitos civis, o trabalho no grupo chegava as famílias das mulheres, fortalecendo a todos”, justifica Letícia.

Ainda para esse ano, de acordo com o secretário, outras ações serão desenvolvidas visando a aproximação do trabalho realizado na Casa com outros serviços e políticas do município. Atualmente, a Casa do Imigrante tem 830 pessoas cadastradas que recebem ou receberam algum tipo de atendimento. O espaço foi criado em 2021, a partir da lei municipal 6.796, de 08 de junho.

Acompanhe
nossas
redes sociais