O feriadão de Páscoa será de movimento nas estradas. A CCR ViaSul divulgou a previsão de tráfego até domingo nas quatro rodovias sob sua administração: BR-386, 101, 448 e Freeway. De acordo com a estimativa da empresa, 506 mil veículos devem trafegar durante o período. Só na BR-386, serão mais de 150 mil automóveis.
Conforme o estudo, em torno de 79 mil veículos vão em direção ao interior do estado e 78 mil à capital. Para o sentido interior, estão previstos 15 mil na sexta, 10 mil no sábado, e 14 mil no domingo. Se estima que o fluxo para a capital gaúcha seja de 11 mil na sexta, 9 mil no sábado e 20 mil no domingo
Trechos estaduais
No trecho entre Garibaldi e Estrela, pela RSC-453, a estimativa da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) é um aumento de 62% no movimento das estradas para o domingo, 9. Há também uma previsão de acréscimo de 35% no tráfego entre Venâncio Aires e Lajeado, na RSC-453, na quinta-feira e no domingo. Nas demais estradas, a movimentação será intensa, mas dentro da normalidade.
Como o movimento rumo à Serra deve ser grande, o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) destina apoio do pelotão de motos do CRBM para auxiliar na fiscalização de rodovias utilizadas nessa rota, como RS-239 e RS-115. Além disso, haverá aumento de efetivo na Rota do Sol, RS-118, RS-040, Estrada do Mar, RS-122, RS-453 e RS-030.
Na RSC-287, a maior movimentação é esperada pela Concessionária Rota de Santa Maria, do Grupo Sacyr, é na praça de Venâncio Aires, onde 32,3 mil veículos vão transitar entre quinta, 6, e sexta, 7. Para o motorista que deseja evitar fluxo intenso, a Rota de Santa Maria recomenda os melhores horários para pegar a RSC-287 na sexta-feira até às 8h e após o meio-dia.
Dicas para uma viagem tranquila:
– Atenção redobrada em caso de chuva, uma vez que as pistas ficam escorregadias, aumentando os riscos de perda de controle do carro, principalmente quando necessitar usar os freios;
– Condutores e passageiros devem utilizar o cinto de segurança. Segundo o 3º Batalhão Rodoviário da Brigada Militar (BRBM), em 2022, cerca de 60% das mortes nas rodovias tiveram como causa a não utilização do cinto de segurança.
Rafael Dias, Chefe do núcleo de policiamento e fiscalização. Crédito: Henrique Pedersini
– Álcool e volante não combinam. O álcool diminui o reflexo, provoca sonolência, perturbação na visão e nos sentidos. Além de ser crime, os riscos para a vida aumentam consideravelmente.
Em entrevista ao programa “Redação nas Ruas”, da Rádio A Hora 102.9, desta quinta-feira, 06, o chefe do núcleo de policiamento e fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Rafael Dias, ampliou o tema.
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