Nova Imagem aposta em alta  tecnologia para consolidar atuação

O MEU NEGÓCIO

Nova Imagem aposta em alta tecnologia para consolidar atuação

Empresa teve primeira unidade em Nova Bréscia e hoje atua em cinco cidades, com destaque para Teutônia, onde conta com um moderno aparelho de ressonância magnética. Sócios detalham trajetória do negócio

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Nova Imagem aposta em alta  tecnologia para consolidar atuação
Edição desta semana abordou trajetória de empresa que atua há quase quatro anos no mercado de radiologia. Crédito: Divulgação
Lajeado
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Criada há cerca de três anos, a Nova Imagem Serviços Especializados de Radiologia surgiu em Nova Bréscia e, aos poucos, conquistou a confiança dos clientes da região. Logo, expandiu sua atuação e abriu unidades em outras quatro cidades, com a oferta do que há de melhor em termos de tecnologia para realização de exames.

A trajetória da empresa, bem como detalhes da atuação foram apresentados em “O Meu Negócio”, programa multiplataforma do Grupo A Hora. Participaram do debate os sócios Daniel e Jorge Mattos, Rafael Mallmann e Volnei Gimenis. Na conversa com Rogério Wink, também abordaram o mercado do setor.

Além de Nova Bréscia, a Nova Imagem também conta com atendimento em Muçum, Roca Sales, Cruzeiro do Sul e, mais recentemente, em Teutônia, onde os serviços de ressonância magnética possuem credenciamento junto ao Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Taquari (Consisa-VT).

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Origens

Jorge Mattos relembrou as primeiras experiências profissionais. Atuou como repórter de rádio na região antes de ocupar cargo executivo na JCI (antiga Câmara Júnior). Na função, visitou vários países e construiu relações. Quando retornou ao Brasil, atuou por muito tempo na Perdigão, que depois da fusão com a Sadia, se tornou a BRF.

“Viajava o país todo. Era uma carreira da qual gostava muito”, recorda. Também considera a trajetória na JCI como fundamental na sua trajetória, antes da fundação da Nova Imagem. Atualmente, é diretor administrativo da empresa.


ENTREVISTA – Jorge e Daniel Mattos, Rafael Mallmann e Volnei Gimenis • sócios da Nova Imagem

“Levamos o cuidado de excelência também ao interior”

Rogério Wink: Rafael, você é filho do cirurgião Hélio Mallmann. Como esse convívio influenciou na tua formação?

Rafael Mallmann: Eu conheci muitas pessoas nesse meio. Acabei me especializando como ecografista, porque vi boa oportunidade de trabalho. Mas tive muitas influências positivas que me ajudaram.

Wink: Volnei, como você parou na radiologia?

Volnei Gimenes: Eu fazia Direito em Porto Alegre, mas aí me falaram de um curso tecnólogo na Ulbra, da área de radiologia. Fiz vestibular, passei e acabei gostando. Era bancário na época. Aí no último semestre, me direcionei para a área da tomografia, mas quando me formei, fiquei a Deus dará. Aí, nesse intervalo, uma colega que veio para Lajeado disse que o HBB estaria comprando o primeiro tomógrafo. Não conhecia nada da região, mas em 15 dias já morava aqui. Comecei minha carreira profissional no HBB, atuei como terceirizado e fiquei 28 anos.

Wink: Daniel, você vai fazer especialização em São Paulo. Qual tua expectativa em trazer novas oportunidades?

Daniel Mattos: Nós sempre usamos algo como modelo de trabalho, estruturação do serviço. Uma coisa que a empresa fez muito bem foi de trazer tecnologia de ponta a uma cidade pequena do interior. Muitas vezes isso fica centralizado em grandes centros. Mas levamos o cuidado de excelência também ao interior. Este é o nosso grande desafio.

Wink: Como iniciou a operação em Nova Bréscia?

Jorge Mattos: A nossa empresa foi baseada num conceito. Aparece numa conversa do Daniel lá em casa, de levar essa parte da medicina para cidades menores. A escolha de Nova Bréscia é quase por acaso. Um outro sujeito que trabalha com radiologia convida ele. Eu vou lá e conseguimos estruturar. A coisa começou a funcionar bem, numa cidade pequena e organizada. Depois, abrimos em Roca Sales e Muçum. Mas chegou um determinado momento em que a gente precisava pensar em crescer. Aí, começamos a falar da ressonância.

Wink: Qual a importância da tecnologia para que o profissional da medicina consiga fazer um diagnóstico mais assertivo?

Gimenis: Quando se começou a trabalhar com ressonância, era algo de uma hora. Hoje em dia, é dez minutos, e com uma qualidade muito melhor. Temos tudo o que se precisa para um bom exame.

Daniel: Um dos diferenciar que tentamos construir é a padronização de laudo, de atendimento. Muito se fala hoje em protocolos, para diminuir erros e riscos aos pacientes. E essas tecnologias ajudam na padronização, o que traz maior segurança, pois o radiologista trabalha com um número alto de exames.

Wink: Como conseguiram colocar o equipamento em Teutônia?

Mallmann: Nós tivemos a felicidade de ter uma sala próxima da outra. Foi feito todo um estudo pelo pessoal da física, do aparelho, da ressonância. Estamos quase dentro do Hospital Ouro Branco, em um centro clínico com acesso muito fácil. Foi um pouco trabalhoso e fizemos um projeto bem rápido, mas acabou dando tudo certo.

 

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