“Muitos não estão aqui por medo de represálias”

Opinião

Rodrigo Martini

Rodrigo Martini

Jornalista

Coluna aborda os bastidores da política regional e discussão de temas polêmicos

“Muitos não estão aqui por medo de represálias”

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Crédito: Felipe Neitzke

O protesto orquestrado por produtores e associados da Languiru durou pouco mais de duas horas, também reuniu antigos opositores da atual direção, e foi suficiente para causar um novo impacto na relação do presidente com outros tantos cooperativados.

A situação de Dirceu Bayer é delicada. No encontro de sexta-feira, por exemplo, alguns presentes chegaram a pedir de forma efusiva a saída do dirigente. É o pior momento dele à frente da cooperativa.

Aliado a isso, o clima é cada vez mais tenso entre as partes. Inclusive separei uma frase dita por um dos manifestantes que participou do ato nessa terça-feira. “Muitos não estão aqui por medo de represálias”. Uma situação que, se for verdadeira, não condiz em nada com o espírito cooperativista. Muito pelo contrário, aliás.


CIC/VT ainda não se manifestou

A Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), por meio do seu presidente, já se movimentou e se manifestou publicamente para entender o imbróglio financeiro e administrativo da Languiru. Ontem, a CIC Teutônia emitiu nota de apoio à cooperativa, “seus associados e funcionários”, mas não citou a direção.

E alguns agentes públicos e privados da região também cobram um posicionamento oficial da Câmara de Indústria e Comércio do Vale do Taquari, a nossa estimada CIC/VT, uma das principais entidades representativas do setor produtivo da região. Por ora, um dos únicos movimentos da entidade foi a publicação – no próprio site – de um texto da assessoria de imprensa da Languiru sobre a “parceria” com a Lactalis.


Atrasos no acesso ao Cristo

O governo de Encantado notificou a empresa responsável pela pavimentação do acesso ao complexo turístico do Cristo Protetor. A obra está atrasada e não será entregue em abril, conforme previsto no contrato original. A partir disso, a construtora precisa apresentar as justificativas e um novo cronograma de entrega das etapas do pavimento.

Com o atraso, a inauguração do asfalto também será protelada. E isso também vai gerar prejuízo político ao prefeito Jonas Calvi. Afinal, ele contava com a presença do governador nessa solenidade para confirmar a sua filiação ao PSDB. Por fim, e também sobre o atraso na obra, muitos temem uma considerável inflação do custo inicial.

Acompanhe
nossas
redes sociais