Ambiente tranquilo e acolhedor facilita nas coletas em crianças

NOSSOS FILHOS

Ambiente tranquilo e acolhedor facilita nas coletas em crianças

Nervosismo dos pais pode afetar comportamento do filho e prejudicar exame, sendo necessária uma recoleta. Profissionais dão dicas em programação especial no Laboratório Hermann

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Ambiente tranquilo e acolhedor facilita nas coletas em crianças
Orientações sobre exames e os principais a serem feitos nas crianças pautaram debate na Rádio A Hora. Crédito: Divulgação
Lajeado

Exames laboratoriais são essenciais para identificar possíveis patologias e conferir como está a saúde da criança. A coleta nem sempre é um momento agradável. Porém, determinadas situações podem dificultar o processo e exigir recoletas e mais transtornos para pais, filhos e também para os próprios profissionais.

São vários os exames necessários a saúde infantil. Detalhes e peculiaridades, bem como a importância de um preparo adequado pautaram a edição dessa quinta-feira, 16, de “Nossos Filhos”, programa multiplataforma do Grupo A Hora. A atração foi apresentada direto da unidade do Laboratório Hermann no bairro Florestal.

Conforme a coletadora Tainara Corrêa Ferreira, o ambiente laboratorial geralmente é tenso e, quando os pais também estão nervosos, reflete também no comportamento do filho. “Alguém tem que manter a calma, e nesses casos acaba sendo o coletador. Essas situações interferem no resultado. Se for ruim, dá recoleta e gera mais estresse para todo mundo”, relata.

Já a biomédica Grasiela Busch Vitola lembra que o próprio ambiente causa reações nas crianças. Por isso, é fundamental que seja um espaço acolhedor e confortável. “Só de ver a técnica com roupa branca, ela já fica nervosa. O contato visual manda resposta muito rápida para o cérebro, que libera adrenalina e aí o coração começa a bater mais rápido. O corpo entende como situação de perigo. Isso prejudica muito na hora da coleta”, pontua.

Brinquedos e cores

Muitas vezes, os próprios profissionais recorrem a roupas mais coloridas ou a jalecos com estampas mais infantis para proporcionar um ambiente mais tranquilo. “Isso ajuda bastante no momento da coleta, para que se veja qual a melhor veia. A gente não quer ter que picar uma segunda vez”, cita Tainara.

Outra alternativa é levar algo da criança junto, como o paninho de boca ou até um brinquedinho. “Cada criança tem uma reação diferente. Por isso somos bem abertos. Se ela quer trazer algo que facilite, é muito tranquilo”, salienta Grasiela.

No conforto do lar

Em muitas situações, é recomendado até mesmo a coleta domiciliar. Boa parte dos laboratórios disponibilizam esse serviço à comunidade. No caso das crianças, auxilia até mesmo em deixá-las mais tranquilas e diminuir a sensação de medo.

“Eles não precisam trazer o bebê até aqui para coletar. É algo agendado. Nós vamos até a casa deles. E isso é positivo, como nos dias mais frios ou chuvosos, para não ter que tirá-la do conforto de casa. A variação de temperatura muitas vezes não faz bem para ela também”, comenta Tainara.

Teste do pezinho

Exame importante aos recém-nascidos e obrigatório no território nacional, o teste do pezinho também causa dúvidas nos pais. Hoje, novas lancetas buscam facilitar o processo, tornando-o menos estressante, inclusive para os coletadores, com a retirada adequada de sangue.

“Conseguimos essas lancetas novas que facilitou bastante para nós. Antes era com uma agulha e lanceta normal. As vezes, tinham que picar três ou quatro vezes para conseguir boa quantidade de sangue. Nessa, não vai furar duas vezes a criança”, destaca a farmacêutica Andressa Santin Carneiro.

Menino ou menina?

Muito requisitado durante o começo da gravidez, o exame de sexagem fetal auxilia a mãe a descobrir se vai dar a luz a um menino ou uma menina. Ele é liberado a partir da oitava semana de gestação, por coleta de sangue. “Tem 99% de confiabilidade, e é uma opção para começar a curtir e aproveitar esse momento único”, pontua Grasiela.

A única diferença ocorre quando é gestação de mais de um bebê. No caso de gêmeos univitelinos, se vier o cromossomo Y, há certeza de qual será o sexo dela. “Já nos bivitelinos, se a resposta for o cromossomo feminino, serão duas meninas. Mas se vier do masculino, pode ser um menino e uma menina. Se avançou muito nisso”.

Exames recomendados a serem feitos nos primeiros cinco anos de vida

– Exame de urina;
– Exame parasitológico de fezes;
– Exame de creatinina e de ureia;
– Glicemia e insulina;
– Hemograma completo;
– Perfil lipídico;
– Testes de intolerância e alergia

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