31 anos de Capitão

Opinião

Raica Franz Weiss

Raica Franz Weiss

31 anos de Capitão

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Na segunda-feira, 20, seis municípios aqui do Vale comemoraram aniversário de emancipação: Capitão, Colinas, Mato Leitão, Santa Clara do Sul, Sério e Travesseiro. Ao longo desta semana, a Coluna Memórias contará um pouco da origem dessas cidades. Hoje, 21, é a vez de Capitão.

Com pouco mais de 70 quilômetros quadrados, o município foi emancipado de Arroio do Meio e Nova Bréscia em 20 de março de 1992. Conforme conta a pesquisa do professor e historiador Fabrício Bagatini, de Capitão, o nome do município teria vindo do primeiro dono dessas terras: o Capitão Francisco Silvestre Ribeiro. De acordo com os registros, ele nasceu em Minas Gerais, no final do século XVIII, mas veio ao Rio Grande do Sul ainda pequeno, com a família.

Por volta dos anos 1830, o irmão do Capitão Ribeiro era dono de uma grande extensão de terras no Vale do Taquari, assim, o tal Capitão conheceu a região. Alguns anos depois, em 1844, Francisco Silvestre Ribeiro comprou uma área de terras na Fazenda São Caetano (atual Arroio do Meio) de Antônio de Azambuja Vilanova.

Mais tarde, em 1846, o Capitão recebeu do governo outras terras, mais ao fundo da Fazenda. Indícios apontam que, nesta área, estaria o que é, hoje, o território de Capitão.

Conforme registros, o Capitão Ribeiro faleceu em 1848, deixando sua propriedade para os filhos. Com o tempo, os herdeiros venderam as terras a grandes companhias que, com a nova Lei de Terras de 1850, dividiram o território em lotes para colonos. Assim, teve início a colonização de Capitão.

Outras origens

Existem também outras versões da história, que dizem que o Capitão Ribeiro teria construído um pequeno acampamento no território que é, hoje, o município. Esse local, então, teria ficado conhecido como o “Gramado do Capitão”. Ribeiro também tinha três grandes cachorros, que morreram e foram enterrados nas proximidades do acampamento. Na cova de cada um, o Capitão teria plantado um pinheiro.

Outra versão fala de um enorme tronco mestre de uma cerca, onde os tropeiros costumavam ficar durante suas passagens com as tropas. Esse local também teria ficado conhecido como “Gramado do Capitão”. Com a chegada dos primeiros imigrantes, o espaço teria se tornado um ponto de referência, já que cada família havia se instalado a alguns quilômetros do gramado.

Emancipação

O movimento pela autonomia da cidade começou em 1990, com uma Comissão Emancipadora, formada por cerca de 60 pessoas. Naquela época, Capitão era distrito de Arroio do Meio. Assim, em março de 1992, a cidade se emancipou. Em outubro do mesmo ano, foi eleito o primeiro prefeito, João Batista Gasparotto.

Igreja Matriz da cidade, construída em 1934. Foto entre as décadas de 1970 e 1980. Crédito: Acervo Fabrício Bagatini

 

A Casa Comercial de Tranqüilo Cadore, de 1932

 

Uma das primeiras casas construídas em Capitão, da Família Hartmann


HÁ 20 ANOS

Novo Posto da PRE em Teutônia

Vinte anos atrás, era anunciado que o Vale do Taquari receberia um novo posto para a Polícia Rodoviária Estadual. Conforme o comandante do Batalhão da PRE, o tenente-coronel Reuvaldo Vasconcellos, o posto era uma reivindicação antiga da comunidade, desde 1992. A guarnição seria construída no acesso a Teutônia, na RS-453. Até então, o único posto da PRE no Vale ficava na RS-129, em Encantado.

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