“Tudo que fiz foi para ajudar a  comunidade e as pessoas”

ABRE ASPAS

“Tudo que fiz foi para ajudar a comunidade e as pessoas”

O aposentado Ari Berghahn, 70, de Marques de Souza atua em várias atividades voluntárias na cidade. Já foi presidente de clube, Papai Noel, cantor de coral, jardineiro, pintor, secretário e tesoureiro de sociedades. Agora é um dos responsáveis pela organização do 3º encontro de ex-Alunos do Ginásio Vocacional Assis Brasil, hoje nomeada Escola Ana Néri

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“Tudo que fiz foi para ajudar a  comunidade e as pessoas”
Crédito: Gabriel Santos
Marques de Souza

Como inicia esse envolvimento comunitário?

Eu recém tinha parado os estudos. Tinha 19 anos. Teve um evento da escola na Linha Tigrinho e o vizinho me convidou para ajudar. Meu pai autorizou, pois foi uma troca de favores ao senhor que trilhava soja da nossa família. Eu controlava a chegada das escolas, no caixa. Passei ali o dia inteiro. Essa foi minha primeira atividade.

Que outras entidades você ajudou?

Olha, foram muitas. Em Linha Tigrinho foi a primeira participação voluntária. Depois fui presidente do Clube Juventus, secretário e tesoureiro. Quando cheguei no centro de Marques de Souza, segui essa trajetória. Fui ecônomo do Esporte Clube Brasil e presidente de 1992 à 1997, mesmo período presidente da União Centenária.

Por que as pessoas escolheram você para assumir essas funções?

Eu nunca pedi algo em troca, sempre fiz isso por amor e gratidão às pessoas. Foi isso que as pessoas consideraram em mim.

Que outras iniciativas voluntárias você organiza?

Agora a mais recente é o encontro de ex-alunos. O primeiro foi em 2016, como forma de reunir nossos amigos da escola e botar as fofocas em dia. A terceira edição ocorre neste ano, dia 26 de março no Esporte Clube Brasil. Neste encontro organizamos o evento e reunimos professores, e ex-alunos para uma homenagem e consideração.

Você também organiza o Natal no Campo. Como surgiu essa iniciativa?

Era véspera de Natal. Achava muito triste as crianças passarem essa época do ano sem presentes, isso me tocou. Faz mais de 20 anos. Um dia de tarde peguei uma roupa de Papai Noel, comprei uns pacotes de balas e entreguei para as crianças. Elas adoraram. E isso se repete todos os anos, agora com um roteiro mais definido pela cidade e interior.

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