Projeto que nasceu da necessidade de diminuir o impacto negativo da pandemia na aprendizagem, o Alfabeletrando apresenta resultados positivos nas três cidades em que atua: Lajeado, Garibaldi e Nova Mutum. Em solo lajeadense, os trabalhos já encerraram o primeiro ciclo e na terça-feira, 14, as aulas foram retomadas.
Conforme uma das coordenadoras do projeto, professora Kári Forneck, os estudantes envolvidos apresentaram significativa melhora na consciência fonêmica, capacidade de relacionar letras e sons. “Para crianças do segundo e terceiro ano, o impacto é mais significativo do que para crianças maiores”, afirma. A hipótese é que a alfabetização é melhor desenvolvida quando a criança está na idade adequada para o processo.
A rapidez com que as crianças conseguem ler também evoluiu. Os dados foram constatados através de testes que ocorreram no início do projeto e se repetem no encerramento, e foram apresentados para reitoria da Univates e secretaria de educação ontem, 16. Para qualificar o projeto e atualizar os conteúdos, as equipes do Alfabeletrando de Lajeado e Garibaldi participaram de uma formação no fim de fevereiro e início de março. Foram desenvolvidas atividades com professores e monitores que atendem as crianças envolvidas no projeto nas duas cidades.
Entre o corpo docente, os resultados também foram positivos. É importante salientar que isso é recurso público investido nas crianças, mas também nos professores. Isso tem a ver com o olhar para formação sistemática, eram encontros semanais”. As aulas ocorrem no contraturno escolar, também nas próprias escolas além da universidade.
O projeto vai de março a agosto. Nesta edição, a matemática também será trabalhada com os alunos, o que já ocorreu em Nova Mutum. “Lá também tivemos resultados positivos, mesmo em poucos meses. Ainda há coisas para se fazer, a itens para serem abordados”, destaca a professora Ieda Maria Giongo.
Resumo dos principais resultados:
- Crianças participantes apresentaram melhoras na capacidade de relacionar letras e sons;
- Os alunos também passaram a ler de forma mais rápida que antes do projeto;
- Formação continuada também beneficia professores, que tinham encontros semanais;