Alfabeletrando apresenta resultados positivos no primeiro ano do projeto

EDUCAÇÃO

Alfabeletrando apresenta resultados positivos no primeiro ano do projeto

Iniciativa pretende recuperar conhecimentos prejudicados pela pandemia. Atividades foram retomadas nesta semana, contratado pela administração pública para atender a rede municipal. Ao todo, 600 crianças participam das aulas

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Alfabeletrando apresenta resultados positivos no primeiro ano do projeto
Aulas são feitas no contraturno escolar nas próprias escolas e na Univates. Crédito: Divulgação/Pietra Darde
Lajeado
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Projeto que nasceu da necessidade de diminuir o impacto negativo da pandemia na aprendizagem, o Alfabeletrando apresenta resultados positivos nas três cidades em que atua: Lajeado, Garibaldi e Nova Mutum. Em solo lajeadense, os trabalhos já encerraram o primeiro ciclo e na terça-feira, 14, as aulas foram retomadas.

Conforme uma das coordenadoras do projeto, professora Kári Forneck, os estudantes envolvidos apresentaram significativa melhora na consciência fonêmica, capacidade de relacionar letras e sons. “Para crianças do segundo e terceiro ano, o impacto é mais significativo do que para crianças maiores”, afirma. A hipótese é que a alfabetização é melhor desenvolvida quando a criança está na idade adequada para o processo.

A rapidez com que as crianças conseguem ler também evoluiu. Os dados foram constatados através de testes que ocorreram no início do projeto e se repetem no encerramento, e foram apresentados para reitoria da Univates e secretaria de educação ontem, 16. Para qualificar o projeto e atualizar os conteúdos, as equipes do Alfabeletrando de Lajeado e Garibaldi participaram de uma formação no fim de fevereiro e início de março. Foram desenvolvidas atividades com professores e monitores que atendem as crianças envolvidas no projeto nas duas cidades.

Entre o corpo docente, os resultados também foram positivos. É importante salientar que isso é recurso público investido nas crianças, mas também nos professores. Isso tem a ver com o olhar para formação sistemática, eram encontros semanais”. As aulas ocorrem no contraturno escolar, também nas próprias escolas além da universidade.

O projeto vai de março a agosto. Nesta edição, a matemática também será trabalhada com os alunos, o que já ocorreu em Nova Mutum. “Lá também tivemos resultados positivos, mesmo em poucos meses. Ainda há coisas para se fazer, a itens para serem abordados”, destaca a professora Ieda Maria Giongo.

Resumo dos principais resultados:

  • Crianças participantes apresentaram melhoras na capacidade de relacionar letras e sons;
  • Os alunos também passaram a ler de forma mais rápida que antes do projeto;
  • Formação continuada também beneficia professores, que tinham encontros semanais;

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