Aeroporto privado no Vale

Opinião

Rodrigo Martini

Rodrigo Martini

Jornalista

Coluna aborda os bastidores da política regional e discussão de temas polêmicos

Aeroporto privado no Vale

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O artigo de ontem sobre a possibilidade de construção de um aeroporto privado no Vale do Taquari instigou alguns empresários da região. É uma demanda antiga, mas que está muito próxima de se tornar realidade. Os terrenos já verificados pelo grupo de empreendedores que estão à frente das negociações ficam em Lajeado, Cruzeiro do Sul e Estrela.

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E a probabilidade maior, conforme antecipado na coluna dessa quinta-feira, aponta para um imóvel em solo estrelense. Por ora, não há orçamento. Mas estima-se que o custo seja semelhante ao valor investido na construção de um condomínio/loteamento de 250 terrenos. E vamos combinar: não faltam empresas – e empresários – locais com know-how e recursos suficientes para garantir o sucesso do empreendimento.


Venda de imóveis públicos

A matéria do colega Mateus Souza sobre os imóveis pertencentes ao poder público de Lajeado aguçou alguns setores da construção civil. São mais de 1,8 mil terrenos, prédios, áreas verdes e de recreação em nome da administração municipal. Pelo valor venal, já bastante defasado, o montante representa cerca de R$ 680 milhões. Mas todos sabem que o valor é muito maior e deve superar, com folga, a cifra de R$ 2 bilhões. Por ora, o Executivo não sinaliza com a venda de parte desse patrimônio, embora já tenha anunciado a intenção de vender o prédio do Daer, recentemente incorporado ao patrimônio do governo lajeadense.

Sobre isso, vale a pena divulgar o exemplo de Porto Alegre. Na terça-feira passada, a administração da capital gaúcha iniciou uma série de leilões eletrônicos para a venda de imóveis pertencentes ao Executivo. Entre os 12 lotes ofertados, foram vendidos três imóveis, totalizando R$ 7,2 milhões. O leilão é resultado do programa de gestão do patrimônio imobiliário do município, implantado como uma nova política para destino mais adequado de bens públicos e que atenda às necessidades da população. Os recursos arrecadados irão integrar o Fundo de Patrimônio, com o objetivo de financiar reformas e a manutenções de outros prédios ou espaços do municipalidade.


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