“Sinto que estou contribuindo para deixar a nossa sociedade melhor”

ABRE ASPAS

“Sinto que estou contribuindo para deixar a nossa sociedade melhor”

De Lajeado, Marcelo Mallmann, 59, está à frente do Centro de Cultura Alemã da cidade e é um dos integrantes do Rotary Club de Lajeado Engenho. Formado em advocacia, encontrou, no voluntariado, alegria e satisfação

Por

“Sinto que estou contribuindo para deixar a nossa sociedade melhor”
Arquivo Pessoal
Lajeado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Quando começou o seu envolvimento com o Centro de Cultura Alemã de Lajeado?

Eu faço parte da entidade desde 2015, quando eu e minha esposa nos associamos para jogar eisstocksport. É um esporte praticado sobre o gelo, mas no Brasil, por causa do clima, é feito em uma pista de concreto. Começamos assim, mas logo nos envolvemos nas outras atividades. Sou advogado e percebi que o Centro precisava de um amparo nas questões jurídicas, então fui me integrando cada vez mais. Além disso, sou de origem alemã também, então as tradições germânicas, as festas e a gastronomia já faziam parte da minha vida, de certo modo, sempre vivi isso.

O que a entidade significa para você? Qual aspecto mais gosta?

Comecei no esporte e hoje participo também das danças folclóricas. É muito legal fazer parte de algo tão rico culturalmente. Existem grupos de danças folclóricas pelo mundo inteiro, já visitamos o Rio de Janeiro e estávamos organizando uma ida à República Tcheca, que é o país referência nisso. Gosto muito de todas as atividades, mas principalmente da integração que a dança permite, entre a nossa entidade e com outras também. Os eventos são sempre alegres e divertidos.

No sábado passado, 11, o Centro de Cultura organizou a 6ª Sommerfest. Como foi a retomada do evento, após a pandemia?

O evento foi belíssimo, um sucesso pleno. Já temos um público cativo e recebemos muitos elogios. A Sommerfest não é somente um jantar-baile, é a preservação da cultura germânica. Nas danças, apresentamos a essência do Centro Cultural e isso encanta as pessoas.

Você também já foi presidente do Rotary. Conte um pouco sobre o seu envolvimento com a entidade.

Curiosamente também comecei no Rotary Club de Lajeado Engenho em 2015. No ano passado, fui presidente da entidade. Minha esposa também me acompanha no Rotary e posso dizer que essas duas instituições alteraram a dinâmica da nossa vida, nos tornamos muito mais envolvidos com a comunidade. É diferente do Centro Cultural porque, ao invés de preservar uma tradição, é muito mais ligado ao trabalho voluntário para a sociedade.

Qual a motivação para continuar com esse trabalho voluntário nas entidades?

Trago um pouco disso da minha estrutura familiar. Tive pais envolvidos com as comunidades religiosas, onde vi eles ajudando sempre. O ano em que comecei a me dedicar ao Centro e ao Rotary foi adequado, eu diria. Foi o momento certo. Hoje, vejo como o voluntariado contribui para ter uma vida melhor. Agrega muito, porque dedicamos nosso tempo, às vezes, até mesmo recursos financeiros, para ações que farão a diferença. Sinto que estou contribuindo para deixar a nossa sociedade melhor.

Acompanhe
nossas
redes sociais