Quando começou o teu contato com a literatura?
Eu me criei numa família onde, em sete irmãos, disputávamos desde a infância as revistinhas, os livros e enciclopédias. Então, a gente sabe que essa história começa lá na primeira infância. No colégio interno, tinha aquela disciplina do horário da leitura e da escrita, e aquilo condicionava a forma de como gastávamos as horas do dia. Ali, percebi que tinha facilidade em escrever, fazer análises e redações.
Quando passou a publicar os teus textos?
Mesmo me formando em engenharia, mantive aquele gosto pela escrita. Fazia crônicas no dia a dia, mas não dava importância. Depois de muitos anos, comecei a escrever em jornais de Muçum e Encantado. Aí, estimulado por amigos, publiquei em forma de livros. Até hoje, são três coletâneas e uma biografia, de um tio nosso, o Euclides Scalco, que fez carreira política no Paraná, foi deputado, ministro e diretor da Itaipu. Pesquisei, estudei e me aprofundei muitos para escrever esses livros.
Como você chegou à Alivat e foi alçado à presidência?
Acredito que foi por amigos que falaram do meu nome para outros integrantes. A Alivat existe desde 2005 e alguns critérios me levaram até ela, em 2017. E desse mesmo grupo que me chamou, veio o convite para presidir. Creio que isso se deu em função da minha postura, de congregar e de liderar outros colegas. Eu já fazia parte da diretoria e não podia dizer não. Era uma consequência natural.
Hoje, qual o tamanho da Alivat e como você pretende exercer sua gestão à frente da entidade?
Das 40 cadeiras, 38 são preenchidas. O foco que quero dar nesses dois anos é de ter um olhar de integração com os órgãos de cultura do Vale, sejam as escolas ou secretarias de educação e cultura. Isso já vem sendo feito, mas pretendemos buscar todos esses entes que gerem a cultura nos municípios e ter uma maior visão de participação e colaboração.
E qual o futuro do Marcos Bastiani escritor?
Seguir com as minhas crônicas. E colocar nelas a minha forma de ver o Vale, não no sentido de fazer alguma coisa prática, mas de sugerir algo, de trazer minhas posições no Vale em relação ao rio Taquari ou num geral.