Empreender é realizar um sonho, mas também contribuir para que muitas outras pessoas possam realizar os seus. Principalmente se sua área de atuação é a construção civil. Afinal, erguer um imóvel é um dos maiores sonhos de todo brasileiro. Esse é o caso da Rabaioli Compagnoni, empresa especialista na produção de tijolos e comercialização de materiais de construção.No mercado desde 1976, a empresa idealizada por Valmor Compagnoni e Vendelino Rabaioli se tornou referência em todo o Vale do Taquari.
Naturais de Bela Vista do Fão, distrito que hoje pertence a Marques de Souza, eles cresceram como produtores rurais. Contudo, suas origens passavam por uma olaria mantida por seus pais, ainda na década de 1950. Essa memória motivou os dois, ao lado dos irmãos João e Domingo Rabaioli, a realizar o sonho de criar uma indústria. Em 1974, ainda ligada à agricultura, a ideia tomou forma, para ser oficializada no ano de 1976.
“O tijolo, por mais que seja um pedaço de barro cozido, tem muitas histórias ali. Uma casa é um lar, um lugar onde tem histórias e vivências. Assim, a gente vende também sentimentos, sonhos e histórias”, avalia Júnior Compagnoni, filho de Valmor e atual diretor da empresa.
No ano de 1991, a empresa passou por uma divisão societária, deixando apenas a dupla Valmor e Vendelino como responsáveis. O crescimento foi contínuo e gerou um importante movimento a partir de 2002, com a criação da primeira loja da marca, em Lajeado. “Por 25 anos nós fomos uma indústria que disponibilizava seus produtos em pontos de venda. A partir daquele momento, concentramos nossa operação no nosso próprio varejo”, explica.
Esse movimento deu largada a um processo de constante desenvolvimento. O ano de 2009 é outro marco importante, com a inauguração de uma nova cerâmica, também em Marques de Souza. Já em 2010, a loja de Lajeado agregou novos produtos, se tornando um centro onde é possível encontrar tudo que é preciso para uma obra. Em 2014, depois de observar a alta demanda de clientes de Marques na loja, a marca inaugurou sua primeira filial na cidade. “O próprio município nos desafiou a abrir essa loja, que foi abraçada logo de cara pela comunidade, como um patrimônio da história local”, recorda.
“Uma empresa familiar não é fácil de administrar. A gente tem que estar no meio termo pra conciliar interesses e fazer a empresa crescer. É desafiador, mas também gratificante”, conclui Júnior, convicto que a estratégia de vir para a Lajeado foi determinante para a expansão da empresa criada pela família.
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