Como começou a sua história com a igreja?
Sou de Agrolândia, em Santa Catarina. No interior é comum as pessoas terem uma vida ativa no convívio da igreja. Minha família por parte de pai é alemã e todos são da IECLB. Já minha família por parte de mãe é italiana, todos católicos. Meu avós, tanto paternos quanto maternos, foram grandes influenciadores na minha vida de fé.
O que o motivou a ser pastor?
Desde criança participava dos cultos e missas. Mas é no âmbito da IECLB que meu chamado vocacional aconteceu. Lembro que, quando criança, amava participar do culto infantil. Certa vez eu havia fugido da sala e fui correndo para a igreja, dei a volta no altar e subi no púlpito. Ali eu fiquei pulando, querendo saber como era ver a igreja ali de cima. Talvez já nesse período a voz de Deus me chamava para o ministério pastoral. Mas é no segundo ano do Ensino Confirmatório, aos 14 anos, que tomei conscientemente a decisão de ser pastor.
Por onde passou como pastor?
Me graduei na Escola Superior de Teologia da Faculdades EST/São Leopoldo. Meu estágio curricular foi na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Santarém, no Pará. Em 2014 e 2015, com uma bolsa de estudos, tive a oportunidade de fazer intercâmbio de estudos na Alemanha e, em 2016, me dediquei ao mestrado acadêmico da Faculdade EST. Em 2018, auxiliei os trabalhos pastorais em Vera Cruz. Depois, fiz os exames de admissão ao pastorado na IECLB, sendo designado para o meu Período Prático de Habilitação ao Ministério (PPHM) na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Lajeado. Então fui enviado para atuar na Paróquia Trindade, em Guarapuava, no Paraná.
No domingo você será apresentado à comunidade. Quais são as expectativas para essa nova trajetória?
Desde fevereiro atuo como pastor na Comunidade Evangélica de Lajeado. Muito me alegra poder estar servindo a Deus por meio dessa comunidade. Já no Período Prático fui muito bem recebido aqui, pude desenvolver um bom trabalho. Isso gerou um sentimento pela comunidade muito bonito dentro de mim. Ficou aquele “gostinho de quero mais”.
Quais os desafios pela frente?
Mesmo ainda sendo jovem, acredito que posso contribuir pastoralmente com a comunidade. Nossa igreja é muito acolhedora e envolvente, sempre atenta às demandas do município. Me coloco à disposição para ser um instrumento das mãos de Deus tanto em nossa igreja, como na cidade. Tenho certeza de que muitas outras mãos irão se estender e fazer parte dessa bonita missão de ser igreja.
